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Crônicas e Artigos
Ano 1 - N° 16 - 1º de Agosto de 2007

LEONARDO MACHADO
leo@leonardomachado.com.br e www.leonardomachado.com.br
Recife, Pernambuco (Brasil)

O mínimo e o máximo

A olhos vistos, a corrupção e a devassidão vêm crescendo.

Por causa delas muitos povos sucumbiram no passado e o farão, por certo, no futuro. Por suas influências deletérias, muitos governantes perderam suas capacidades de ajuizarem o bem e o mal, vislumbrando, tão somente, o domínio do egocentrismo.

Como seja, o fato é que, desde todos os tempos, esse binômio, filho dileto do egoísmo, vem fazendo morada nos corações dos seres, das sociedades e das relações.

Nada obstante, inúmeros indivíduos, muito mais por suas atitudes do que pelas suas palavras, deram, dão e darão suas parcelas de exemplo que ecoaram, ecoam e ecoarão pelos ventos como verdadeiros gritos de esperança.

Apesar disso, não se pode negar que, para não se correr o risco de ser nefelibático em demasia, a desonestidade, ainda, teima em existir.

Certamente, a conduta reprochável é mais evidente quando faz morada em grandes proporções e em altos escalões da sociedade, o máximo, muitos deles os quais deveriam zelar pelas atitudes moralizadas pela ética de princípios salutares. Nesses casos, indubitavelmente, os eixos norteadores dos direitos humanos se responsabilizam a dar outros rumos em direções mais benéficas. Ou, ao menos, esforçam-se para tal.

Entretanto, é preciso convir que, no dia-dia, em proporções menores, em o mínimo, muitos indivíduos se demoram, a expensas de justificativas pueris, em atitudes execráveis.

Em tais ocasiões, porém, os direitos dos homens, quase sempre, caem vencidos no esquecimento. E, sendo assim, só algo interno às consciências, tem condições de modificar os cominhos. Tais direitos são aqueles lapidados pelas Leis de Deus. Como, contudo, não se pode, neste campo, impor de fora para dentro, mas, apenas, inversamente, em conquistas pessoais de engrandecimento pessoal, acha-se, por enquanto, muitos desvios de condutas.

Neste particular, começa-se a entender que “o máximo” que se pode efetuar é sempre um espelho de “o mínimo”. A sociedade se torna um reflexo do núcleo familiar. As atitudes dos mais altos governantes se mostram como sendo um refletir daqueles que ocupam, mesmo que ínfimos, cargos de chefia. A violência urbana se apresenta como um espectro das pressões agressivas internas dos indivíduos.

Foi com toda propriedade, então, que Jesus obtemperou que “quem é honesto nas coisas mínimas é honesto também no muito; e quem é desonesto em coisas mínimas é desonesto também no muito. Se não administrardes fielmente as riquezas vãs, quem vos confiará os bens verdadeiros?” (1)  

O Cristo enunciara tais palavras logo após ter contado a parábola do feitor desonesto que havia agido erradamente para com as terras pertencentes ao seu senhor e que, momentaneamente, administrava.

Todos nós, igualmente, independente das decisões e das ações alheias, somos administradores, quer seja das nossas palavras, do nosso corpo, da nossa vida ou de locais em que estamos à frente. Desse modo, como poderemos fazer o máximo se não damos conta do mínimo?

Sendo assim, Jesus nos alerta, dizendo-nos: “Dá conta da tua administração”. (2)

E, com isso, faz-nos um convite ao caminho da retidão em nossas variadas administrações, quer sejam elas mínimas ou máximas.

Referências

1. São Lucas 16:10 e 11.
2.
São Lucas 16:2.


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O Consolador
 Revista Semanal de Divulgação Espírita