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Estudo Sistematizado da Doutrina Espírita Espanhol
Programa II: Princípios Básicos da Doutrina Espírita
Ano 1 - N° 16 - 1º de Agosto de 2007

THIAGO BERNARDES
thiago_imortal@yahoo.com.br

Curitiba, Paraná (Brasil)  
 

A alma humana


Apresentamos nesta edição o tema no 16 do Estudo Sistematizado da Doutrina Espírita, que está sendo aqui apresentado semanalmente, de acordo com programa elaborado pela Federação Espírita Brasileira, estruturado em seis módulos e 147 temas.

Se o leitor utilizar este programa para estudo em grupo, sugerimos que as questões propostas sejam debatidas livremente antes da leitura do texto que a elas se segue. Se destinado somente a uso por parte do leitor, pedimos que o interessado tente inicialmente responder às questões e só depois leia o texto referido. As respostas correspondentes às questões apresentadas encontram-se no final da lição.

Questões para debate

1. Qual a corrente de pensamento que julga a alma como efeito e não causa dos fenômenos psicológicos?

2. Qual era a visão dos vitalistas sobre a alma?

3. Como o espiritualismo clássico conceitua a alma humana?

4. Que é a alma, segundo a  Doutrina ensinada pelos Espíritos Superiores?

5. Que seria o nosso corpo se não tivesse alma? 

Texto para leitura

A visão dos materialistas

1. Antes do Espiritismo, errônea ou muito imprecisa, vaga e confusa era a idéia que se fazia da alma humana.

2. Erradamente considerada como efeito e não causa pelos materialistas, estes viam nos fenômenos psicológicos, dela dependentes, apenas o resultado da atividade funcional do sistema nervoso do homem. Um decantado, mas mal compreendido paralelismo psicofisiológico, parecia justificar esse modo de ver, porquanto, lesado o cérebro, ou a medula espinhal, ou os nervos, perturbam-se as funções superiores da consciência, o pensamento lógico, o juízo, o raciocínio, a memória, as sensações e as percepções humanas, instalando-se a demência, os delírios, as alucinações, a amnésia, as paralisias, a afasia, a insensibilidade e mesmo o coma.

3. Os homens de ciência, principalmente os fisiologistas, os psicólogos e os psiquiatras, foram desse modo levados a um erro fundamental, que é inverter os papéis do corpo e da alma, dando primazia àquele que, no entanto, é apenas instrumento da alma para a realização de suas atividades, enquanto encarnada.

A opinião dos vitalistas

4. Os vitalistas não cometeram o mesmo erro dos materialistas, mas, equivocadamente, confundiram a alma com o princípio vital da vida orgânica, sem explicar o atributo essencial da alma, que é a consciência individual, resultante da faculdade cognitiva ou inteligente do ser humano.

5. A inteligência nada tem a ver com a matéria, nem tampouco com o princípio vital, que é também substância material, embora sutil e dinâmica, donde emana a força vital, mas não a inteligência e, menos ainda, a razão lógica, o senso moral e todas as faculdades superiores, inexistentes nos outros seres vivos e organizados, vegetais ou animais, pelo menos no grau em que esplendem no homem racional e moral.

O ponto de vista dos espiritualistas

6. Os espiritualistas, ao contrário dos materialistas, consideram a alma como um ser real e distinto, causa e não efeito de toda atividade psicológica e moral do homem.

7. Conceituando-a como um ser distinto do corpo perecível e a ele sobrevivente, o espiritualismo clássico incorre, no entanto, no erro de considerar seja a alma criada com o corpo, ao qual se liga durante a vida física e dele se desprende com a morte, para seguir um destino do qual se fazem idéias muito vagas. A reencarnação, ensinada por grandes vultos da filosofia espiritualista, como Sócrates e Platão, não é aceita pelo espiritualismo clássico, que se alinha, nesse ponto, à doutrina da Igreja.

A alma vista pelo Espiritismo

8. Com Allan Kardec e a Doutrina por ele codificada, raiou no mundo a aurora de uma Nova Era, a Era do Espírito, e a conceituação de alma humana recebeu, então, brilhante luz.

9. Eis o que os próprios Espíritos ensinaram, no item 134 de “O Livro dos Espíritos”:

134. Que é a alma?

“Um Espírito encarnado.”

b) – Que seria o nosso corpo se não tivesse alma?

“Simples massa de carne sem inteligência, tudo o que quiserdes, exceto um homem.”

10. É admirável no texto referido a limpidez da Doutrina Espírita a respeito do que seja a alma do homem: "A alma é um Espírito encarnado."

11. A alma é, pois, um ser real, individual, independente e autônomo, de natureza puramente espiritual e que tem por destino grandioso progredir sempre, alteando-se cada vez mais em conhecimentos e em virtudes, o que ela logra mediante múltiplas existências corporais, nas quais se depura e se eleva gradualmente, até que, por fim, se liberta totalmente da necessidade de encarnar ao tornar-se Espírito puro.

Respostas às questões propostas

1. Qual a corrente de pensamento que julga a alma como efeito e não causa dos fenômenos psicológicos? R.: O materialismo.

2. Qual era a visão dos vitalistas sobre a alma? R.: Os vitalistas não cometeram o mesmo erro dos materialistas, mas, equivocadamente, confundiram a alma com o princípio vital da vida orgânica, sem explicar o atributo essencial da alma, que é a consciência individual, resultante da faculdade cognitiva ou inteligente do ser humano.

3. Como o espiritualismo clássico conceitua a alma humana? R.: Os espiritualistas, ao contrário dos materialistas, consideram a alma como um ser real e distinto, causa e não efeito de toda atividade psicológica e moral do homem. Conceituando-a como um ser distinto do corpo perecível e a ele sobrevivente, o espiritualismo clássico incorre, no entanto, no erro de considerar seja a alma criada com o corpo, ao qual se liga durante a vida física e dele se desprende com a morte, para seguir um destino do qual se fazem idéias muito vagas.

4. Que é a alma, segundo a Doutrina ensinada pelos Espíritos Superiores? R.: O Espiritismo é categórico com respeito ao assunto: “A alma é um Espírito encarnado”. A alma é, de acordo com o ensinamento espírita, um ser real, individual, independente e autônomo, de natureza puramente espiritual e que tem por destino grandioso progredir sempre, alteando-se cada vez mais em conhecimentos e em virtudes, o que ela logra mediante múltiplas existências corporais, nas quais se depura e se eleva gradualmente, até que, por fim, se liberta totalmente da necessidade de encarnar ao tornar-se Espírito puro.

5. Que seria o nosso corpo se não tivesse alma? R.: Simples massa de carne sem inteligência, tudo o que quisermos, exceto um homem.

Bibliografia:

O Livro dos Espíritos, de Allan Kardec, item 134.
O Reformador,
“Lembrando Kardec”, outubro de 1980.


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 Revista Semanal de Divulgação Espírita