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Crônicas e Artigos
Ano 1 - N° 15 - 25 de Julho de 2007

GERSON SIMÕES MONTEIRO 
gerson@radioriodejaneiro.am.br

Rio de Janeiro, RJ (Brasil)

As mortes coletivas

Dois tripulantes e dezessete passageiros morreram, recentemente, num acidente aéreo em Rio Bonito. Você, ao tomar conhecimento da notícia, certamente deve ter pensado o seguinte: como conciliar o ensinamento de Jesus, “a cada um será dado segundo as suas obras”, se morreram no acidente não uma, mas dezenove pessoas ao mesmo tempo?

Pois bem, para entender essa questão, precisamos considerar que, por força da Lei de Ação e Reação, cada um de nós sofre individualmente as conseqüências dos erros praticados nesta vida ou em encarnações passadas. É a chamada lei de retorno, o carma dos indianos. Acontece que a Lei de Ação e Reação incide simultaneamente tanto sobre o indivíduo que recebe de volta o mesmo mal praticado, quanto sobre uma “individualidade coletiva”. Esta individualidade pode ser, por exemplo, uma quadrilha de marginais ou uma tripulação de um navio pirata, que praticou os mesmos crimes. Porém, os membros destes grupos criminosos, reencontrando-se em nova reencarnação, juntos resgatam coletivamente o mal que fizeram.

Sobre esse assunto, encontrei explicações no capítulo 18 do livro Ação e Reação, psicografado por Chico Xavier, no qual o Espírito André Luiz relata o socorro prestado por uma equipe de benfeitores espirituais a quatorze espíritos de passageiros e tripulantes  desencarnados na queda de um avião, ao bater numa montanha. Nesse capítulo, o espírito André Luiz esclarece que piratas, agora encarnados em outros corpos, morrem coletivamente nos acidentes aéreos, por terem eliminado criminosamente muitas vidas preciosas em pleno mar, afundando embarcações indefesas a fim de roubarem suas cargas valiosas.

Entre os que desencarnam em tais desastres, também estão incluídos os que, em vidas anteriores, atiraram pessoas indefesas do alto de torres para que se espatifassem no chão. Além deles, os suicidas que se jogaram de altos edifícios ou montanhas, em supremo atestado de rebeldia contra as Leis Soberanas de Deus. Como o inferno não existe, concluímos que todos os que erram neste mundo poderão, pelas expiações reparadoras em diversas reencarnações, alcançar a condição de espíritos puros e perfeitos, a mesma obtida por Jesus.

GERSON SIMÕES MONTEIRO é presidente da Fundação Cristã-Espírita Paulo de Tarso, do Rio de Janeiro, RJ, e diretor da Rádio Rio de Janeiro.
 


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 Revista Semanal de Divulgação Espírita