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Estudando as obras de Kardec
Ano 1 - N° 15 - 25 de Julho de 2007

ASTOLFO OLEGÁRIO DE OLIVEIRA FILHO
aoofilho@oconsolador.com.br
Londrina, Paraná (Brasil)

O Livro dos Médiuns
Allan Kardec
(Parte 15) 

Continuamos a apresentar o estudo de O Livro dos Médiuns, segunda das cinco obras que constituem o chamado Pentateuco Kardequiano, que Allan Kardec lançou em Paris no ano de 1861, o qual está sendo aqui apresentado na forma de 175 questões objetivas.

Questões objetivas

112. Podemos obter conselhos dos Espíritos sobre assuntos do nosso interesse particular?

Algumas vezes sim, segundo o motivo. Mas depende daqueles aos quais o interessado se dirige. Os avisos concernentes à vida particular são dados com mais exatidão pelos Espíritos familiares, porque estes se ligam a uma pessoa e se interessam pelo que lhe diz respeito: é o amigo, o confidente de seus mais secretos pensamentos; todavia freqüentemente os homens os fatigam com questões tão absurdas, que eles se calam. Seria tão absurdo perguntar coisas íntimas aos Espíritos que nos são estranhos, como nos dirigirmos para isso ao primeiro indivíduo que encontrássemos na rua. (Item 291, parágrafos 17 e 18)

113. Como nossos protetores espirituais se comportam ante as vicissitudes que devemos enfrentar?

Os protetores podem ajudar-nos a suportá-las com mais resignação e mesmo mitigá-las por vezes; mas, no próprio interesse de nosso futuro, não lhes é permitido isentar-nos delas. É que um bom pai não concede a seu filho tudo o que ele deseja. Os protetores espirituais em muitas circunstâncias podem indicar-nos o melhor caminho, sem contudo conduzir-nos pela mão; aconselham-nos pela inspiração e nos deixam assim todo o mérito do bem, como toda a responsabilidade pela má escolha. Se há infantilidade em interrogar os Espíritos para as coisas fúteis, não o há menos da parte dos Espíritos que se ocupam do que se pode chamar coisas caseiras; podem ser bons, mas certamente são ainda muito terrestres. (Item 291, parágrafo 19)

114. Os Espíritos podem ensinar-nos tudo o que desejarmos?

Não; há coisas sobre as quais os interrogaríamos em vão, seja porque lhes é proibido revelá-las, seja porque eles próprios as ignoram e sobre as quais apenas nos podem dar opiniões pessoais. (Item 300)

115. Qual o objetivo essencial e exclusivo do Espiritismo?

O objetivo essencial, exclusivo, do Espiritismo é a melhoria dos homens, e é para atingi-lo que se permite aos Espíritos iniciá-los na vida futura, oferecendo-lhes exemplos que podemos aproveitar. Quanto mais nos identificarmos com o mundo espiritual que nos espera, menos teremos pena de deixar aquele em que estamos no momento. Em resumo, este é o objetivo da revelação espírita. (Item 292, parágrafo 22)

116. Que é que o Espiritismo tem de mais belo e consolador?

São, sem contestação, as relações entre o mundo visível e o invisível, dos homens com os seres que lhes são caros e que se pensava estivessem perdidos para sempre. São estas relações que identificam o homem com seu futuro e o desligam do mundo material. Suprimir esse intercâmbio equivale a mergulhar outra vez a criatura humana na dúvida que faz o seu tomento e alimenta o seu egoísmo. (Item 301, parágrafo 7)

117. Qual é a finalidade das comunicações dos Espíritos?

Já sabemos que o objetivo do Espiritismo é a melhoria moral da humanidade. Nesse propósito é que se inscrevem as comunicações dos Espíritos: estes vêm instruir e guiar os homens no caminho do bem e não no caminho da honras e da fortuna. Deus não envia os Espíritos para lhes aplainar a estrada material da vida, mas para prepará-los para a vida futura. (Item 303, parágrafo 1o)

118. Todos os homens são médiuns?

Sim; todos os homens têm um Espírito que os dirige para o bem, quando o sabem ouvir. Pouco importa que alguns se comuniquem diretamente com ele por uma mediunidade particular, os outros o ouçam apenas pela voz do coração e da inteligência. O importante é que seu Espírito familiar os aconselha. Chamem-no Espírito, razão, inteligência, é ele sempre uma voz que responde à sua alma e lhes dita boas palavras. A voz íntima que fala ao coração do homem é a dos bons Espíritos, e é sob este ponto de vista que todos os homens são médiuns, embora nem todos apresentem sua faculdade de modo ostensivo. (Cap. XXXI, dissertação X, de Channing)

119. Quais as qualidades essenciais dos médiuns?

O desinteresse, a modéstia e o devotamento. Deus lhes deu esta faculdade a fim de que ajudem a propagar a verdade e não para fazer dela um tráfico, um instrumento das paixões mundanas. (Cap. XXXI, dissertação XIV, de Delfina de Girardin) (Continua no próximo número.)


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O Consolador
 Revista Semanal de Divulgação Espírita