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Clássicos do Espiritismo
Ano 1 - N° 15 - 25 de Julho de 2007

ANGÉLICA REIS
a_reis_imortal@yahoo.com.br
Londrina, Paraná (Brasil)
 

Depois da Morte
Léon Denis
(7a Parte)

Damos prosseguimento ao estudo do clássico Depois da Morte, de Léon Denis, de acordo com a tradução feita por Torrieri Guimarães, publicada pela Hemus Livraria Editora Ltda.

Questões preliminares

A. Em que consiste o perispírito?

R.: Mediador entre o corpo e a alma, o perispírito é um organismo fluídico, é a forma preexistente e sobrevivente do ser humano, o molde sobre o qual se formará o corpo físico. Esse corpo fluídico não é, porém, imutável, pois se purifica e se enobrece junto com a alma: a elevação dos sentimentos depura as moléculas do corpo espiritual, estendendo e multiplicando as suas vibrações e consumindo, como por ação química, suas partículas grosseiras. Ao contrário, os apetites materiais e as paixões baixas e vulgares reagem sobre ele, tornando-o mais pesado, mais denso e mais escuro. O perispírito comunica-se com a alma por correntes magnéticas e se liga ao corpo por fluidos nervosos, ou vitais. Ele é o instrumento pelo qual se realizam todos os fenô­menos do magnetismo e do Espiritismo, e é ele que, durante o sono, se des­prende do corpo e transporta-se a distâncias incalculáveis. (Depois da Morte, cap. XXI, pp. 169 a 172.)

B. Existe o magnetismo espiritual?

R.: Sim. Da mesma forma que um magnetizador exerce uma ação poderosa sobre seu paciente, provocando nele o desdobramento e suspendendo-lhe a vida mate­rial, assim os Espíritos podem dirigir correntes magnéticas sobre alguns se­res humanos - os médiuns - e agir sobre os seus órgãos. Os Espíritos servem-se também de alguns médiuns para transmitir aos enfermos fluidos magnéticos que aliviam e, às vezes, curam. (Obra citada, cap. XXII, pp. 174 a 176.)

C. O corpo espiritual ou perispírito também evolui?


R.: Evidentemente. O perispírito sobe lentamente a escala das existências. A princí­pio é uma forma rudimentar, um esboço incompleto. Os Espíritos inferiores têm um envoltório denso, impregnado de fluidos materiais, e guardam, após a morte, as impressões e as necessidades da vida terrena. A fome, o frio, a dor existem entre os mais inferiores, e seu or­ganismo fluídico, obscurecido pelas paixões, não pode vibrar senão debil­mente e, por isso, suas percepções são mais limitadas. (Obra citada, cap. XXIII, pp. 180 e 181.)

D. Quais os principais escolhos no Espiritismo e como devemos proceder ante as comunicações recebidas?

R.: A perfídia dos maus Espíritos, o charlatanismo e a venalidade são alguns desses escolhos. A ignorância a respeito da ciência espírita constitui também um flagelo na prática espírita. É necessária uma prudência muito grande para entrar em comunica­ção com o mundo invisível e é preciso passar pelo fino crivo de severo crité­rio todas as revelações e todos os ensinamentos recebidos. (Obra citada, cap. XXIV a XXVII, pp. 189 a 192.)

Texto para leitura

129. Os espiritualistas não explicam como a alma, imaterial, imponderá­vel, pode unir-se estreitamente e comandar o corpo, de natureza essencial­mente diversa, fato resolvido com as experiências espíritas. (P. 169)

130. Como já visto, a alma está constantemente envolvida em uma veste fluídica mais ou menos sutil ou etérea, chamada perispírito. (P. 169)

131. Mediador entre o corpo e a alma, o perispírito é um organismo fluídico, é a forma preexistente e sobrevivente do ser humano, o molde sobre o qual se formará o corpo físico. (P. 169)

132. Esse corpo fluídico não é, porém, imutável, pois se purifica e se enobrece junto com a alma: a elevação dos sentimentos depura as moléculas do corpo espiritual, estendendo e multiplicando as suas vibrações e consumindo, como por ação química, suas partículas grosseiras. (P. 170)

133. Ao contrário, os apetites materiais e as paixões baixas e vulgares reagem sobre ele, tornando-o mais pesado, mais denso e mais escuro. (P. 170)

134. O perispírito comunica-se com a alma por correntes magnéticas e se liga ao corpo por fluidos nervosos, ou vitais. (P. 171)

135. O perispírito é o instrumento pelo qual se realizam todos os fenô­menos do magnetismo e do Espiritismo; é ele que, durante o sono, se des­prende do corpo e transporta-se a distâncias incalculáveis. (P. 172)

136. Da mesma forma que um magnetizador exerce uma ação poderosa sobre seu paciente, provocando nele o desdobramento e suspendendo-lhe a vida mate­rial, assim os Espíritos podem dirigir correntes magnéticas sobre alguns se­res humanos - os médiuns - e agir sobre os seus órgãos. (P. 174)

137. Os Espíritos servem-se também de alguns médiuns para transmitir aos enfermos fluidos magnéticos que aliviam e, às vezes, curam. (P. 176)

138. Os médiuns de hoje, em geral, não entendem suficientemente a ne­cessidade de uma vida pura e exemplar para exercer seu mandato. (P. 178)

139. O perispírito sobe lentamente a escala das existências. A princí­pio é uma forma rudimentar, um esboço incompleto. (P. 180)

140. Os Espíritos inferiores têm um envoltório denso, impregnado de fluidos materiais, e guardam, após a morte, as impressões e as necessidades da vida terrena. (P. 181)

141. A fome, o frio, a dor existem entre os mais inferiores, e seu or­ganismo fluídico, obscurecido pelas paixões, não pode vibrar senão debil­mente e, por isso, suas percepções são mais limitadas. (P. 181)

142. O Espírito desencarnado encontra-se, além da morte, tal qual se formou durante sua vida terrena: não é melhor, nem pior. (P. 187)

143. O mundo invisível é, em um campo mais vasto, a reprodução e a có­pia do mundo terrestre. (P. 188)

144. É necessária uma prudência muito grande para entrar em comunica­ção com o mundo invisível: é preciso passar pelo fino crivo de severo crité­rio todas as revelações e todos os ensinamentos recebidos. (P. 189)

145. Os obsessores atacam de preferência os indivíduos levianos, que descuram dos problemas morais e não procuram senão o seu prazer. (P. 189)

146. Quase sempre os obsidiados estão ligados aos seus perseguidores por laços que têm origem em existências anteriores: a soberana justiça faz com que nossas iniqüidades recaiam sobre nós através dos séculos. (P. 189)

147. A perfídia dos maus Espíritos não é o único escolho no Espiri­tismo: o charlatanismo e a venalidade são até piores. (P. 191)

148. A ignorância a respeito da ciência espírita constitui também um flagelo na prática espírita. (P. 192)

149. O espiritualismo experimental pode ser o liame entre dois sistemas antagônicos que se combatem há séculos: o espiritualismo metafísico e o ma­terialismo. (P. 195)

150. A missão do Espiritismo é grande e suas conseqüências morais in­calculáveis. Bem compreendido, seu ensinamento pode acalmar as mais vivas dores, dar a todos a força de ânimo e a coragem na adversidade. (P. 196)  (Continua no próximo número.)


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O Consolador
 Revista Semanal de Divulgação Espírita