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Crônicas e Artigos
Ano 1 - N° 15 - 25 de Julho de 2007

AIGLON FASOLO
aiglon@nemora.com.br
Londrina, Paraná (Brasil)

Sobre as pesquisas psíquicas
na ex-União Soviética

(10ª parte)

"O poder da fé recebe uma aplicação direta e especial na ação magnética; por ela o homem age sobre o fluido, agente universal, que lhe modifica as qualidades e lhe dá umas impulsão, por assim dizer, irresistível.” (O Evangelho segundo o Espiritismo, cap. XIX, p. 5.)

 Ainda as pesquisas na ex-Tchecoslováquia – O ponto culminante da estada na Tchecoslováquia parece fantástico e é fantástico  – mas pode ser autêntico. Deparou-se-nos (são as autoras da obra ora resumida que o dizem) uma galeria de objetos – polidos e brilhantes, ásperos e granulados, de aço, bronze, cobre, ferro, ouro – "geradores psicotrônicos", que fazem o impossível. Vimo-los apresentados num filme exibido pêlos cientistas tchecos na Conferência Internacional de Parapsicologia em Moscou.  Sopesamos os geradores psicotrônicos com as mãos.  Nós mesmas operamos um deles.

Que são eles, afinal? A resposta não é fácil. Os tchecos começam por explicá-los da seguinte maneira:

– Os seres humanos e todos os seres vivos estão cheios de uma espécie de energia até recentemente desconhecida para a ciência ociden­tal. Essa bioenergia, que nós denominamos energia psicotrônica, parece implícita no PK; pode ser a base da rabdomancia. Talvez se revele envolvida em todos os fatos psíquicos. Os geradores psicotrônicos a extraem de uma pessoa, acumulam-na e usam-na. Depois de carregados com a nossa energia, os geradores fazem algumas coisas que um médium é capaz de fazer.

Foi essa a primeira porta que abriram para nós e que dava para o mistério.  Haveria corredores à nossa espera.

O gerador psicotrônico, ou gerador de Pavlita, como é chamado em homenagem ao seu inventor, nasceu, em parte, de antigos manuscritos e descobrimentos esquecidos, velhos conhecimentos combinados com a ciência moderna. Não é de hoje a idéia de uma bioenergia.

Diziam os antigos chineses que não somos uma coleção de peças, à semelhança de uma máquina, senão uma central elétrica de insólita energia. Eles lhe chamavam Força da Vida ou Energia Vital. E acres­centavam que o Universo também está impregnado de Energia Vital, de modo que estamos assim ligados ao cosmo.

Os nossos vizinhos da Índia, os antigos hindus, falaram nessa força vital existente em nós, a que davam o nome de Prana. A Ioga moderna se baseia na idéia do Prana. Mas se a energia vital ou energia "X" é mais que um simples conceito filosófico, como se dá que ninguém no Ocidente a tenha encontrado? Encontrou, sim, afiançam os tchecos. Muitos "descobrido­res" provocaram uma comoção momentânea com a sua nova energia, mas foram esquecidos ou, quando muito, relembrados como brilhantes manía­cos, à proporção que a ciência ocidental corria para o seu grande florescimento tecnológico.

O que a kirliangrafia possibilitou - A lista seguinte enumera os descobridores mais famosos. Mas houve muitos outros. Todos chegaram às suas descobertas por caminhos diferentes, todos deram a "ela" um nome diferente, mas o que mais surpreende é que concordam muito amiúde quanto às características da nossa suposta energia.

DESCOBRIDOR                           NOME DA FORÇA


      Antigos chineses                            Energia vital

Antigos hindus                              Prana

Polinésios de Huna                         Mana

      Renascença:

     Paracelso                                 Munis Magnale

     Van Helmont                            Magnum

Do século XVIII ao século XX:

      Mesmer                                   Magnetismo animal

      Reichenbach                            Força ódica

      Keely                                      Força motora

      Blondiot                                  Raios-N

      Radioestesistas                        Força etérica

      L. E. Eeman                            Força "X"

      Medicina atual                         Psicossomática

Mundo comunista contemporâneo:

     Cientistas soviéticos                 Energia bioplasmática

      Cientistas tchecos                    Energia psicotrônica

Hoje em dia, na União Soviética, grupos de cientistas puros estão estudando um "novo descobrimento" – uma energia vital, até agora desconhecida, ligada aos seres vivos. Energia bioplasmática é o nome que lhe dão. Mas os russos têm uma grande vantagem a seu favor. Graças à descoberta de Kirlian, a energia bioplasmática pode ser vista por qualquer pessoa em fotografia e microscópios eletrônicos. Pode ser cientificamente observada e estudada ao torvelinhar em rútilos clarões coloridos. Os cientistas do século XX, com os seus dispositivos rastreadores e regis­tradores, arrancaram o antigo átomo grego do reino da filosofia e o trouxeram para o reino do real, convertendo-o numa energia prática. Pode ser que os soviéticos, começando com o aparelho de Kirlian, venham a fazer o mesmo com a energia vital das antigas culturas. Ou talvez o façam os tchecos, com os seus geradores psicotrônicos. Eles também são responsáveis pela redescoberta.

 O engenho de Roberto Pavlita - Grisalho, já entrado na casa dos cinqüenta, Roberto Pavlita é um inventor e desenhista-chefe de uma grande indústria têxtil da Tchecoslováquia. Pessoalmente, é o tipo de homem de negócios, eficiente, que não perde tempo com bobagens.   Durante trinta anos trabalhou particular­mente em geradores psicotrônicos. Na sua opinião, eles governam essa recém-descoberta energia. Em meados da década de 1960, o nome de Pavlita chegou ao Ocidente no meio de uma confusão tremenda. "Homem de negócios tcheco é excelente médium de PK." Depois: " Pavlita não tem capacidade de PK".  Mas, afinal, ele tem ou não tem? Para os que se achavam sentados nas salas de parapsicologia dos Estados Unidos não havia maneira de saber. A história que se desenrolou por detrás das notícias mostra como se gerou a confusão. Depois de trinta anos de experiências, Pavlita dirigiu-se à Universidade de Hradec Králové, a leste de Praga. Um eletrofisiologista, um físico e, por fim, todo o departamento de física realizou experiências com ele.

Os cientistas fizeram experiências com um dispositivo engenhado por Pavlita. No interior de uma caixa de metal hermeticamente fechada, um pregão dava voltas, acionado por um motor elétrico, que ficava embaixo. Sobre o pregão, os cientistas haviam equilibrado uma tira de cobre. Parecia uma letra T. A única outra coisa que havia dentro da caixa era um pequeno objeto metálico num canto, que não se achava ligado a coisa alguma. As revoluções da tira de cobre, que não cessava de girar, eram registradas fotoeletricamente. Enquanto os cientistas observavam, Pavlita mantinha-se a quase dois metros da engenhoca.  Concentrado, tinha os olhos cravados nela. De repente, a tira de cobre se imobilizou, como se alguma coisa a estivesse detendo, imprimindo um movimento contrário ao pregão girante. Que poderia ser isso? Todo o aparelhinho estava magneticamente protegido. (Continua no próximo número.)


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O Consolador
 Revista Semanal de Divulgação Espírita