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Crônicas e Artigos
Ano 1 - N° 14 - 18 de Julho de 2007

GERSON SIMÕES MONTEIRO 
gerson@radioriodejaneiro.am.br

Rio de Janeiro, RJ (Brasil)

A alma na cremação

Respondendo ao e-mail de um leitor sobre cremação, vou me valer dos esclarecimentos dados pelos benfeitores espirituais através da psicografia do médium Chico Xavier.  

Para o Espírito Humberto de Campos, no livro Taça de Luz, em mensagem sobre esse assunto, muitas almas ao desencarnarem permanecem muito angustiadas em conseqüência da vida desequilibrada que levaram neste mundo e, em razão disso, sentem dificuldades para se desligarem imediatamente do corpo físico. Para essas almas, considera o benfeitor espiritual o seguinte: “a cremação imediata do corpo será pesadelo terrível e doloroso”.

E é por esse motivo que o Espírito Humberto de Campos faz ainda uma ponderação muito judiciosa em favor dos recém-desencarnados, ao dizer: “Se a lei divina fornece um prazo de nove meses para que a alma possa nascer ou renascer no mundo com a dignidade necessária, e se a legislação humana já favorece os empregados com o benefício do aviso prévio, por que  razão o morto deve ser reduzido à cinza com a carne ainda quente?”.

Geralmente, nas primeiras horas após a morte o Espírito ainda se sente ligado aos elementos cadavéricos ao corpo semimaterial que o reveste, chamado de perispírito por Allan Kardec, na questão 93 de O Livro dos Espíritos. Vale esclarecer que o Espírito ao reencarnar utiliza esse envoltório semimaterial para ligar-se ao óvulo fecundado, desde a concepção, por um laço fluídico, que cada vez mais se vai apertando até ao instante em que a criança vê a luz.

Acontece, porém, que no instante da morte o desprendimento do perispírito não se dá subitamente. Ele, através de uma extensão fluídica, imperceptível aos nossos olhos, ainda se conserva unindo à alma recém-liberta ao corpo inerme. E é por essa razão que, na maioria dos casos, o Espírito pode sentir os tormentos da cremação. Segundo o benfeitor espiritual Emmanuel, através de Chico Xavier, a cremação deveria ser levada a efeito 72 horas após o desenlace.

Bem, diante disso, peço para que meu corpo seja enterrado debaixo do ecológico “sete palmos de terra”, porque sendo gordo ele há de produzir muito adubo para  fertilizar o solo abençoado. Por favor, não se esqueçam. A natureza desde já agradece!

GERSON SIMÕES MONTEIRO é presidente da Fundação Cristã-Espírita Paulo de Tarso, do Rio de Janeiro, RJ, e diretor da Rádio Rio de Janeiro.
 


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 Revista Semanal de Divulgação Espírita