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Clássicos do Espiritismo
Ano 1 - N° 14 - 18 de Julho de 2007

ANGÉLICA REIS
a_reis_imortal@yahoo.com.br
Londrina, Paraná (Brasil)
 

Depois da Morte
Léon Denis
(6a Parte)

Damos prosseguimento ao estudo do clássico Depois da Morte, de Léon Denis, de acordo com a tradução feita por Torrieri Guimarães, publicada pela Hemus Livraria Editora Ltda.

Questões preliminares

A. Como se deu o advento do Espiritismo?

R.: Foi em 1848, nos EUA, que a atenção do público foi atraída pela primeira vez para as manifestações espíritas. As manifestações se multiplicaram em todos os Estados norte-americanos a tal ponto que o juiz Edmonds, presidente do Senado e da Suprema Corte de Nova York, foi levado a estudá-las e confirmá-las. (Depois da Morte, pp. 154 e 155.)

B. Quem foi William Crookes e que motivo o levou à pesquisa dos fenômenos espíritas?

R.: Em 1869, a Sociedade Dialética de Londres nomeou uma comissão de 33 membros para investigação das manifestações espíritas. William Crookes foi um de seus integrantes, ao lado de Wallace, Huxley e outros. Dezoito meses depois, a comissão reconheceu a realidade dos fenômenos e concluiu favoravelmente à hipótese espírita. Cientista famoso e respeitado em toda a Europa, William Crookes consagrou quatro anos ao estudo das manifestações espíritas e fez experiências notáveis com a médium Florence Cook, relatadas por ele em sua obra "Researches in the Phenomena of Spiritualism", em que analisa as diferentes espécies de fenômenos obtidos: movimento de corpos pesados, execução de instrumentos musicais sem contato humano, escrita direta, aparição de mãos e de formas materializadas. (Obra citada, pp. 155 a 158.)

C. Que outros vultos da ciência dedicaram-se, na Europa, à investigação dos fenômenos espíritas?

R.: Foram muitos os pesquisadores de renome que confirmaram a realidade dos fenômenos espíritas, como Myers, Gurney e Podmore (Inglaterra); Zöllner, Ulrici, Weber, Fechner, Carl du Prel e Cyriax (Alemanha); Ercole Chiaia, Finzi, Lombroso e Schiaparelli (Itália); Aksakof (Rússia); Charles Richet, Camille Flammarion e Paul Gibier (França). (Obra citada, pp. 158 a 163.)

D. Que conclusões e conseqüências resultaram do Congresso Espírita realizado em 1889?

R.: O Congresso Espírita e Espiritualista reunido em Paris em 1889 demonstrou toda a vitalidade de uma doutrina que se acreditava sepulta sob o sarcasmo e a zombaria: 500 delegados vindos de todas as partes do mundo participaram dos debates; 95 jornais e revistas ali estavam presentes. Os membros das escolas representadas no Congresso – espíritas, teósofos, cabalistas, seguidores de Swedenborg – afirmaram os dois seguintes princípios: 1) a persistência do eu consciente após a morte, quer dizer, a imortalidade da alma; 2) as comunicações entre vivos e mortos. Despertando a atenção pública, o Congresso de 1889 incitou muitas pessoas à pesquisa, provocando um conjunto de estudos e de experiências científicas, lideradas por Charles Richet e pelo coronel De Rochas. (Obra citada, pp. 166 e 167.)

Texto para leitura

108. Entre todas as provas que confirmam a existência de um princípio espiritual no homem e sua sobrevivência ao corpo, os fenômenos do espiritualismo experimental, ou Espiritismo, são os mais convincentes. (P. 152)

109. Foi em 1848, nos EUA, que a atenção do público foi atraída pela primeira vez para as manifestações espíritas. (P. 154)

110. As manifestações se multiplicaram em todos os Estados norte-americanos a tal ponto que o juiz Edmonds, presidente do Senado e da Suprema Corte de Nova York, foi levado a estudá-las e confirmá-las. (PP. 154 e 155)

111. Em 1852 uma petição assinada por 15 mil pessoas foi enviada ao Congresso americano a fim de obter a declaração oficial da realidade dos fatos, mas foi na Inglaterra que as manifestações foram submetidas às análises mais metódicas. (P. 155)

112. Em 1869, a Sociedade Dialética de Londres nomeou uma comissão de 33 membros (Crookes, Wallace, Huxley e outros) para examiná-las. (P. 155)

113. Dezoito meses depois a comissão reconheceu a realidade dos fenômenos e concluiu favoravelmente à hipótese espírita. (P. 156)

114. William Crookes consagrou quatro anos ao estudo das manifestações espíritas e fez experiências notáveis com a médium Florence Cook. (P. 157)

115. Em sua obra "Researches in the Phenomena of Spiritualism", Crookes analisa as diferentes espécies de fenômenos obtidos: movimento de corpos pesados, execução de instrumentos musicais sem contato humano, escrita direta, aparição de mãos, de formas materializadas etc. (P. 158)

116. Durante meses seguidos, o Espírito de uma jovem chamada Katie King apareceu todas as noites nas reuniões, revestindo às vezes todas as aparências de um corpo humano provido de órgãos e de sentidos. (P. 158)

117. Outros pesquisadores de renome que confirmaram a realidade dos fenômenos espíritas foram Myers, Gurney, Podmore (Inglaterra), Zöllner, Ulrici, Weber, Fechner, Carl du Prel e Cyriax (Alemanha). (PP. 158 e 159)

118. O prof. Ercole Chiaia, de Nápoles, obteve com a médium Eusápia Paladino todos os mais notáveis fenômenos do Espiritismo: transportes, materializações, levitações, impressões de pés e mãos em parafina. (P. 160)

119. A publicidade desses fatos provocou viva crítica do prof. Lombroso, criminalista e antropólogo de nomeada. Chiaia propôs-se então a obter os mesmos fenômenos em sua presença, o que ocorreu em 1891. (P. 160)

120. Em 18-11-1892 o jornal "L'Italia del Popolo", de Milão, publicou um suplemento contendo os relatórios de 17 reuniões realizadas em casa do doutor Finzi com a médium Eusápia Paladino. O documento foi assinado por cientistas famosos de vários países: Schiaparelli, Aksakof, Carl du Prel, Angelo Brofferio, Gerosa, Charles Richet e Lombroso. (PP. 160 e 161)

121. Na França foram poucos os acadêmicos a dedicar-se aos fatos espíritas. Camille Flammarion e Paul Gibier foram alguns deles. (P. 163)

122. O doutor Gibier, servindo-se do médium Slade, estudou durante 33 sessões consecutivas o curioso fenômeno da escrita direta. (P. 163)

123. Na falta de cientistas oficiais, a França teve, contudo, um homem que exerceu uma ação considerável, universal, no que diz respeito ao Espiritismo, que foi Allan Kardec.

124. Com mente iluminada, Kardec mostra-se, como escritor, de clareza perfeita e de lógica rigorosa, e todas as suas deduções se apóiam em fatos comprovados, confirmados por milhares de testemunhos. (P. 165)

125. Não nos cansaremos de dizer que a doutrina de Kardec, nascida da observação metódica, do rigor das experiências, não pode ser um sistema definitivo, imutável. A doutrina dos Espíritos se transforma sem cessar e permanece aberta à luz e às descobertas do futuro. (PP. 165 e 166)

126. O Congresso Espírita e Espiritualista reunido em Paris em 1889 demonstrou toda a vitalidade de uma doutrina que se acreditava sepulta sob o sarcasmo e a zombaria: 500 delegados vindos de todas as partes do mundo participaram dos debates; 95 jornais e revistas ali estavam presentes. (P. 166)

127. Os membros das escolas representadas no Congresso – espíritas, teósofos, cabalistas, seguidores de Swedenborg – afirmaram os dois seguintes princípios: 1) Persistência do eu consciente após a morte, quer dizer imortalidade da alma; 2) Comunicações entre vivos e mortos. (PP. 166 e 167)

128. Despertando a atenção pública, o Congresso de 1889 incitou à pesquisa, provocando um conjunto de estudos e de experiências científicas, lideradas por Charles Richet e pelo coronel De Rochas. (P. 167) (Continua no próximo número.)


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 Revista Semanal de Divulgação Espírita