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Crônicas e Artigos
Ano 1 - N° 14 - 18 de Julho de 2007

ARTHUR BERNARDES DE OLIVEIRA
tucabernardes@gmail.com
Guarani, Minas Gerais (Brasil)

José Stipp, espírita

Era a quarta ou a quinta vez que o Zé era chamado às pressas a Piracicaba! Sua irmã, uma menina de quatorze anos, tivera outra crise e era preciso estar lá para ajudar a mãe. A crise da irmãzinha do Zé tinha sinais de obsessão, e das obsessões muito sérias. Rasgava a roupa, saía nua pelas ruas, agredia todo mundo, uma pena!

Ele – já me dissera isso, algumas vezes – não acreditava em Deus, nem em espírito. Mas acreditava nos amigos! Muito bem educado e muito sincero e, sempre de boa-fé, era incapaz de mentir. E, por isso mesmo, acreditava, com facilidade, em tudo o que os amigos dissessem. Era do seu espírito essa credulidade. Para ele, era impossível que as pessoas mentissem.!

Foi por isso que eu me animei a dizer-lhe: – Olhe, Zé, sei que você não acredita, mas o que vou lhe dizer é a mais pura verdade. Sua irmã precisa urgentemente de assistência espiritual. A doença dela é obsessão, mas se não se cuidar, pode virar loucura! Contei-lhe casos de obsidiados que tinham passado lá por casa, em Astolfo Dutra, para serem tratados por minha mãe, e no fim, perguntei: – Você conhece algum espírita em Piracicaba?

Conhecia. Conhecia o Dr. Paulo, médico e espírita, e presidente de um centro espírita que ficava perto de sua casa em Piracicaba.

Lá foi o Zé para Piracicaba. Da rodoviária, rumou direto para o consultório do Dr. Paulo e de lá, com ele, para a sua casa. A mãe, zeladora da igreja, católica fervorosa, não podia nem ouvir falar em Espiritismo. Mas quem estava chegando lá para ver sua filha era um médico. Ali, mais espírita do que médico, mas ela não sabia.

Num instante, a menina acalmou. Prece, passe, água fluidificada na hora, e os sintomas desapareceram como por encanto! Dr. Paulo chamou o Zé a um canto e lhe explicou o que estava acontecendo com a irmã. Tratava-se de doloroso processo obsessivo, de difícil reversão, mas que ele iria cuidar pessoalmente do caso, nas sessões mediúnicas que ele dirigia.

José Stipp pediu para participar dos trabalhos. Tanta bondade e vibração viu nele nosso caro doutor que o admitiu como assistente.

Foram quarenta dias de luta! Ao final, a menina estava completamente restabelecida e o Zé completamente espírita! Mais espírita do que eu! Incorporou-se a todos os movimentos na cidade e se deu integralmente à luta pelo Bem!

Foi aí que ele quis, porque quis, que nós dois curássemos o Mazzaropi. Tá lembrado do caso?


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O Consolador
 Revista Semanal de Divulgação Espírita