WEB

BUSCA NO SITE

Página Inicial
Capa desta edição
Edições Anteriores
Quem somos
Estudos Espíritas
Biblioteca Virtual
Livros Espíritas em Português Libros Espíritas en Español  Spiritist Books in English Livres Spirites en Français  
Jornal O Imortal
Vocabulário Espírita
Biografias
Livros Espíritas em Português Libros Espíritas en Español  Spiritist Books in English Livres Spirites en Français Spiritisma Libroj en Esperanto 
Mensagens de Voz
Filmes Espiritualistas
Livros Espíritas em Português Libros Espíritas en Español  Spiritist Books in English    
Efemérides
Esperanto sem mestre
Links
Fale Conosco
Crônicas e Artigos
Ano 1 - N° 13 - 11 de Julho de 2007

RICARDO BAESSO DE OLIVEIRA
kargabrl@uol.com.br
Juiz de Fora, Minas Gerais (Brasil)
 

Aborto em fetos sem cérebro: o que devem pensar os espíritas

     Recente decisão de um ministro do Supremo Tribunal Federal autoriza o abortamento de anencéfalos, fetos desprovidos de cérebro. Ou seja: mulheres grávidas de fetos sem nenhuma possibilidade de vida fora do útero podem abortar sem pedir autorização judicial. Segundo o ministro não há argumento razoável para obrigar uma mulher a manter uma gravidez de um feto sem cérebro, pois a ausência de cérebro mata o feto durante a gravidez ou, no máximo nos primeiros minutos após o parto. Não existe cura nem tratamento. O risco de morte é de 100%. Qual o sentido de obrigar uma mulher a manter uma gestação assim? Qual o sentido de forçar uma mulher a  levar no útero, por nove meses, um feto que chegado a sala de parto, em vez de proporcionar a festa da vida, será protagonista de um funeral hospitalar? Efetivamente, sem as premissas espíritas da existência da alma e da reencarnação esta medida parece lógica e razoável.

    Os Espíritas, todavia, sabem que unido aquele corpo lesionado de forma irreversível pode estar ligado um ser espiritual, que pensa, que sente e que ali se encontra motivado por uma razão sólida e justa. A anencefalia nunca é completa, existe sempre um pequeno aglomerado se células nervosas, que não são suficientes para manter a vida biológica após o parto, mas que podem ser suficientes para a ligação do psiquismo de um Espírito em fase de reorganização de seu corpo espiritual, certamente lesionado por ele mesmo em existência pretérita.

     É verdade que pode não existir ali Espírito algum. Ensina-nos o Livro dos Espíritos (item 356) que há crianças natimortas que não foram destinadas à encarnação de um Espírito. Segundo o autor André Luiz (Evolução em Dois Mundos, parte II, capítulo XIII) nos casos em que há formação fetal, sem que haja a presença da entidade reencarnante, o fenômeno obedece aos moldes mentais maternos. Essas situações configuram expiações para os pais. No entanto, nós não dispomos  de técnicas que  identifiquem a presença ou não de um Espírito reencarnante, assim sendo, indica-nos a razão, baseada no conhecimento espírita, que o correto é deixar seguir a gestação, conscientes de que tal fato tem uma inquestionável razão de ser. No futuro, quando os envolvidos nessa eventualidade dolorosa retornarem ao mundo espiritual tudo lhes será esclarecido.


Voltar à página anterior


O Consolador
 Revista Semanal de Divulgação Espírita