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Estudando as obras de Kardec
Ano 1 - N° 12 - 4 de Julho de 2007

ASTOLFO OLEGÁRIO DE OLIVEIRA FILHO
aoofilho@oconsolador.com.br
Londrina, Paraná (Brasil)

O Livro dos Médiuns
Allan Kardec
(Parte 12) 

Continuamos a apresentar o estudo de O Livro dos Médiuns, segunda das cinco obras que constituem o chamado Pentateuco Kardequiano, que Allan Kardec lançou em Paris no ano de 1861, o qual está sendo aqui apresentado na forma de 175 questões objetivas.

Questões objetivas

88. Quais são os Espíritos que produzem os fenômenos de efeitos físicos?
Os Espíritos que produzem estas espécies de manifestações são sempre Espíritos inferiores que não estão ainda inteiramente libertos da influência material. Contudo, tais fenômenos, embora executados por entidades inferiores, são freqüentemente provocados por Espíritos de uma ordem mais elevada, com o fito de convencer os homens da existência de seres incorpóreos e de uma potência superior a eles. (Itens 74 e 91)

89. Como saber se as pancadas são produzidas por Espíritos?
É preciso primeiramente excluir todas as causas naturais que podem estar por trás das manifestações: o vento, brincadeiras, ação de animais etc. O ruído espírita demonstra sinais de inteligência com sua obediência à vontade e ocorrência do fato no lugar designado pelo observador. Se o fenômeno é realmente produzido por Espírito, quer ele significar alguma coisa. Se responde até ao pensamento dos circunstantes, não se lhe pode negar uma causa inteligente. (Item 83)

90. As comunicações não poderiam ser reflexo da mente do médium ou dos assistentes?
A experiência demonstrou o erro desta tese. Eis um exemplo da independência do pensamento do Espírito comunicante em relação ao médium e às pessoas presentes. Num navio da marinha imperial francesa, em serviço nos mares da China, todos se ocupavam em fazer as mesas falarem. Tiveram então a idéia de evocar o Espírito de um primeiro tenente do mesmo navio, morto havia dois anos. A entidade espiritual compareceu e, depois de diversas comunicações que provocaram o espanto em todos, disse o que se segue por meio de pancadas: "Eu lhes rogo insistentemente que paguem ao capitão a quantia de ... (indicava a quantia) que lhe devo e que sinto não ter podido reembolsá-lo antes de minha morte". Ninguém sabia do caso; o próprio capitão tinha esquecido essa dívida, aliás bem pequena, mas procurando em seus apontamentos encontrou a menção do débito do primeiro tenente, cujo valor conferia com a mensagem. As comunicações psicográficas recebidas pelo médium Chico Xavier, que dão informações pormenorizadas sobre nomes e endereços, especialmente por parte de jovens recém-desencarnados, são uma prova incontestável de que as comunicações autênticas nada têm a ver com o pensamento do médium ou dos assistentes. (Itens 69 e 70)

91. Nas sessões mediúnicas é preciso alternar-se os sexos, dar-se as mãos, ambiente sem claridade, locais e horas certas?
Não; a única prescrição que é rigorosamente obrigatória é o recolhimento, um silêncio absoluto e sobretudo a paciência, se o efeito tarda a produzir-se. A escolha de dias e horas certas favorece o comparecimento dos Espíritos, que têm também suas ocupações e não podem ficar à disposição das preferências dos encarnados. Um lugar consagrado à atividade mediúnica facilita a concentração, embora o momento mais propício à atividade mediúnica seja aquele em que os participantes da tarefa estejam mais calmos e menos distraídos por suas obrigações habituais. (Itens 62, 63 e 282)

92. Que é preciso para que uma comunicação mediúnica seja boa?
Para que uma comunicação seja boa é preciso que ela proceda de um Espírito bom; para que esse Espírito bom possa transmiti-la, necessita de um bom instrumento; para que ele queira transmiti-la, é preciso que o fim lhe convenha. (Item 186)

93. Em que consiste a mediunidade de cura?
Este gênero de mediunidade consiste principalmente no dom que certas pessoas possuem de curar pelo simples toque, pelo olhar, mesmo por um gesto, sem o recurso de nenhum medicamento. O fluido magnético desempenha aí um grande papel: o poder magnético reside no homem, mas é aumentado pela ação dos Espíritos que ele chama em seu auxílio. O Espírito que se interessa pelo doente aumenta a força e a vontade do médium, dirige seu fluido e lhe dá as qualidades necessárias. (Itens 175 e 176)

94. Qual a importância da escala espírita e do quadro sinóptico dos médiuns?
O quadro sinóptico das diferentes variedades de médiuns e a escala espírita deveriam estar sob os olhos de todos aqueles que se ocupam das manifestações espíritas. Esses dois quadros resumem todos os princípios da doutrina e contribuirão para reconduzir o Espiritismo ao seu verdadeiro caminho. (Item 197)

95. Deve-se aceitar, sem exame, todas as comunicações espíritas?
É preciso discernir as comunicações autênticas daquelas que não o são. "Na dúvida, abstém-te", diz um provérbio conhecido. Não admitamos, portanto, senão o que for de uma evidência certa. O que a razão e o bom-senso desaprovam, rejeitemos corajosamente. Mais vale repelir dez verdades do que admitir uma única mentira, uma única teoria falsa. (Item 230)(Continua no próximo número.)


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O Consolador
 Revista Semanal de Divulgação Espírita