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Espiritismo para crianças - Célia Xavier Camargo
Ano 1 - N° 12 - 4 de Julho de 2007

 
O pastor invigilante
 

Em certa região vivia um pequeno pastor que passava o tempo a pastorear suas ovelhas.

Pela manhã, levava o rebanho para o campo, onde as ovelhas tinham vegetação abundante e água fresquinha de um regato que corria entre as pedras ali perto. À tarde, elas voltavam felizes para o redil. O pastorzinho vinha cansado, mas satisfeito.

Um dia, porém, começou a ficar enjoado do seu trabalho, desejando fazer algo melhor. Já não cuidava direito das ovelhas e, quando uma delas se afastava das demais, não se apressava em trazê-la de volta. Deixava-as livres e entregues a si mesmas, enquanto ele ficava sentado à sombra de uma árvore sonhando em mudar de vida.

Certo dia, um lobo faminto aproximou-se do local e, como elas estavam sozinhas, avançou sobre as indefesas ovelhinhas, enquanto o pastor dormia despreocupado das suas tarefas.

Com o barulho que as ovelhas fizeram, balindo desesperadas, o pastorzinho acordou e, percebendo o perigo, tocou sua trompa, um chifre que era usado para pedir ajuda quando necessário, ou apenas para se comunicar à distância com outro pastor.

Logo seu pai e alguns empregados da fazenda chegaram correndo e o lobo fugiu, às pressas.

Mas, uma das ovelhinhas tinha sido atingida e esvaía-se em sangue no chão, toda machucada.

O pai levou-a com muito cuidado para casa e cuidou de suas feridas com todo carinho. O pastorzinho, arrependido, chorava, vendo sua ovelhinha sofrendo por sua causa.

Depois, seu pai o chamou e falou-lhe severamente:

— Você não merece minha confiança. Dei-lhe a tarefa de cuidar de minhas ovelhas e você foi descuidado e invigilante. Se não estivesse distraído na execução das tarefas que lhe confiei, teria percebido o perigo a tempo de evitá-lo, pedindo socorro com presteza. Agora, um animalzinho indefeso sofre por seu descaso e talvez até venha a perder a vida.

Cabeça baixa, triste, o pastorzinho respondeu:

— Sei que tem razão, meu pai. Reconheço o meu erro. Mas não me negue uma outra oportunidade! Prometo ser mais cuidadoso e vigilante nas minhas obrigações E cuidarei com muito amor das ovelhas que o senhor me confiar.

Satisfeito, o pai o abençoou, sabendo que já aprendera a lição, e concedeu-lhe nova oportunidade de provar que mudara de comportamento.

A ovelhinha, sob os cuidados do pequeno pastor, em pouco tempo estava curada e corria alegremente pelos campos com as outras ovelhas, seguida pelo olhar atento do rapaz.

*

Também assim acontece conosco. Quantas vezes Deus, Nosso Pai, confiante, nos concede a bênção de realizarmos alguma tarefa que, por descuido, não executamos com proveito.

O Senhor coloca à nossa disposição os meios necessários para nosso progresso e, invigilantes, nos entregamos à preguiça e ao descaso, indiferentes à divina oportunidade que nos é concedida e, ainda, muitas vezes, prejudicando outras criaturas com a nossa irresponsabilidade.

Deus, porém, é Pai Amoroso e, sempre nos dará novas oportunidades para recomeçarmos de onde paramos.

E, se tocarmos a “trompa” pedindo socorro através de uma prece, não deixará de nos atender em nossos momentos de dificuldades.

                                                         TIA CÉLIA

 

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O Consolador
 Revista Semanal de Divulgação Espírita