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Especial
Ano 1 - N° 12 - 4 de Julho de 2007

MARCELO BORELA DE OLIVEIRA
mbo_imortal@yahoo.com.br

Londrina, Paraná (Brasil)


Cinco anos atrás Chico Xavier
retornava à pátria espiritual

A obra e a vida do grande médium são relembradas
neste momento em que se completam cinco
anos de sua desencarnação


 

Na semana que passou completaram-se 5 anos desde que Francisco Cândido Xavier (Pedro Leopoldo, 2 de abril de 1910 - Uberaba, 30 de junho de 2002), retornou à pátria espiritual, aos 92 anos de idade, 75 dos quais dedicados à causa espírita.
Mais conhecido pelo singelo nome Chico Xavier,  foi ele o maior médium da história do Espiritismo no Brasil e, certamente, um dos maiores sensitivos da história.

Nascido em Pedro Leopoldo, cidade do interior de Minas Gerais, Chico foi filho de Maria João de Deus e João Cândido Xavier. Educado na fé católica, ele teve seu primeiro contato com a Doutrina Espírita em 1927, após fenômeno obsessivo verificado com uma de suas irmãs. Passou então a estudar e a desenvolver suas faculdades mediúnicas, que, como relata em nota no livro Parnaso de Além-Túmulo, somente ganharam maior clareza no final de 1931.

A mediunidade de Chico manifestou-se aos 4 anos de idade por meio da vidência e da clariaudência. O menino via e ouvia os Espíritos e conversava com eles. Aos 5 anos passou também a conversar com a mãe, então desencarnada.

Chico Xavier psicografou quatrocentos e doze livros. Sem jamais admitir ser o autor de nenhuma dessas obras, dizia sempre que reproduzia apenas o que os Espíritos lhe ditavam. Por esse motivo, nunca aceitou remuneração pelo dinheiro arrecadado com a venda de seus livros, estimada em mais de 20 milhões de exemplares. Os direitos autorais de  suas   obras   foram   por   ele   doados  à
FEB (Federação Espírita Brasileira)  e a  outras

organizações espíritas e instituições de caridade, desde o primeiro livro.

Suas obras são publicadas pelo Centro Espírita União, Casa Editora O Clarim, Edicel, Federação Espírita Brasileira, Federação Espírita do Estado de São Paulo, Federação Espírita do Rio Grande do Sul, Fundação Marieta Gaio, Grupo Espírita Emmanuel s/c Editora, Comunhão Espírita Cristã, Instituto de Difusão Espírita, Instituto de Divulgação Espírita André Luiz, Livraria Allan Kardec Editora, Editora Pensamento e União Espírita Mineira.

Seu primeiro livro, Parnaso de Além-Túmulo, com 256 poemas escritos por poetas desencarnados, dentre eles os portugueses João de Deus, Antero de Quental e Guerra Junqueiro, e os brasileiros Olavo Bilac, Cruz e Sousa e Augusto dos Anjos, foi publicado pela primeira vez em 1932. Mas o de maior tiragem continua sendo Nosso Lar, com mais de um milhão e quinhentos mil cópias vendidas, escrito pelo Espírito André Luiz, primeiro volume da coleção que leva o nome deste, e que mais tarde contaria com a parceria do médico mineiro Waldo Vieira, atualmente afastado das lides espíritas.

Uma de suas psicografias mais famosas,  que teve repercussão mundial, foi a do caso em que José Divino Nunes, acusado de matar o melhor amigo, Maurício Henriques, foi inocentado pelo juiz, que aceitou como prova válida (entre outras que também foram apresentadas pela defesa) um depoimento do próprio falecido, constante de um texto psicografado por Chico Xavier. O caso aconteceu em outubro de 1979, na cidade de Goiânia, Goiás. Na mensagem mediúnica, o Espírito de Maurício afirmou que sua morte decorreu de um acidente.

Chico é lembrado principalmente por suas obras assistenciais em Uberaba, cidade onde faleceu em 30 de junho de 2002. Nos anos 70 passou a ajudar mais diretamente pessoas carentes, tendo para isso criado uma fundação.

Muito conhecido no Brasil, especialmente nos últimos anos, por sua benevolência e assistência ao próximo, deu ele relevante contribuição para a expansão do movimento espírita brasileiro, encorajando com sua grande popularidade os espíritas a revelarem sua adesão à doutrina codificada por Allan Kardec.

Chico Xavier faleceu aos 92 anos de idade em decorrência de parada cardíaca. Conforme relatos de amigos e parentes próximos, Chico teria pedido a Deus para morrer em um dia em que os brasileiros estivessem muito felizes e o país  em  festa,  porque  assim  ninguém  ficaria

triste com sua desencarnação. Foi o que ocorreu, porque no dia de seu falecimento o Brasil festejava a conquista da Copa do Mundo de Futebol.

   

Dois dias depois, em 2 de julho, ocorreu o sepultamento de seu corpo, que teve, como se esperava, grande acompanhamento, especialmente das pessoas mais simples que tributaram sua homenagem ao grande médium pelo muito que dele todos nós recebemos.

   

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O Consolador
 Revista Semanal de Divulgação Espírita