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Crônicas e Artigos
Ano 1 - N° 12 - 4 de Julho de 2007

F. ALTAMIR DA CUNHA
altamir.cunha@bol.com.br
Natal, Rio Grande do Norte (Brasil)

A hora do testemunho

Nestes dias de incertezas, que caracterizam o milênio em curso, no qual predominam a inversão de valores e o imediatismo, cada um deve se manter atento ao convite do mestre incomparável, sobre o orar e vigiar para não cair em tentação.

Este é um momento de definição. A separação entre os autênticos discípulos do Cristo, firmes na fé e aptos a vencer os desafios, e os discípulos da aparência, que sustentam sua bandeira, apesar de amantes incontroláveis do prazer mundano e facilidades enganosas do caminho.

Não nos abalemos! Ainda que tenhamos de pagar o alto preço, pago pelos que são incompreendidos pelo mundo – a solidão.

O venerável irmão espiritual Bezerra de Menezes afirmou que "a hora do testemunho é uma hora solitária". A vida confirma esta verdade. Quantas vezes, nos momentos mais difíceis, reconhecemos que estamos sós, tendo como testemunha da nossa dor apenas as lágrimas copiosas que nos lavam a face! Isso porque aqueles que caminhavam conosco nos momentos de ventura nessa hora se encontravam ausentes. Entretanto, não esqueçamos que o fato de estarmos sós não nos faz solitários ou abandonados pelo amor de Deus.

"Sejam quais forem as aflições e problemas que te agitem a estrada, confia em Deus amando e construindo, perdoando e amparando sempre; porque Deus, acima de todas as calamidades e de todas as lágrimas, te fará sobreviver, abençoando-te a vida e sustentando-te o coração" (Meimei).

O mestre Jesus também esteve ladeado por multidões, que exaltavam a sua condição de enviado de Deus, mas no momento do testemunho estava só. Judas, impaciente ante a espera de um Reino dos Céus cuja conquista exigia tempo e perseverança, deixou-se fascinar pelo poder temporário, e vendeu-se por trinta moedas, precipitando-se depois através do autocídio. Pedro encontrava-se ausente amargando em lágrimas o remorso de o ter negado três vezes. No entanto, o Mestre não se deixou abater; consciente da importância daquele momento, não se permitiu influenciar pelo valor ilusório da vida no corpo, e submeteu-se à vontade superior: "Pai, se possível passai esse cálice de mim; mas que se cumpra segundo a vossa vontade", e confiante renunciou à vida transitória, despertando triunfante para a vida eterna.

Não engrossemos a fileira formada por aqueles para os quais a vida no corpo apresenta sabor de eternidade. Estes entregam-se com avidez, na busca desenfreada da porta larga, sem a noção do perigo que ela representa; e despertam mais tarde, sob o peso de intenso arrependimento. Portanto, aceitemos a vontade de Deus, submetendo-nos laboriosos e fiéis às suas soberanas leis, que, para se cumprirem, poderão contrariar os nossos desejos, porém jamais as nossas reais necessidades.


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O Consolador
 Revista Semanal de Divulgação Espírita