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O Espiritismo responde
Ano 1 - N° 11 - 27 de Junho de 2007

ASTOLFO O. DE OLIVEIRA FILHO
aoofilho@oconsolador.com.br
Londrina, Paraná (Brasil)
  

Rosângela Raddi Forestiero, da cidade de Astorga (PR), pede-nos uma orientação sobre as expressões almas gêmeas e metades eternas. E pergunta: Posso considerar que não se trata da mesma coisa?

No tocante ao assunto suscitado por esta pergunta, existem controvérsias mesmo entre os espiritistas.

Do ponto de vista literário, não há o que opor à tese das almas gêmeas. Trazendo, porém, o tema para a discussão espírita, como devemos encará-lo?

Segundo Emmanuel, almas gêmeas existem, sim. E parece-nos claro que diversos autores desencarnados respeitados, a exemplo de Jésus Gonçalves, André Luiz, Manoel P. de Miranda e Victor Hugo, o apóiam, porque todos eles se valeram dessa expressão em um e outro momento de suas obras.

Aceita a tese, a questão consiste em definir o que sejam almas gêmeas. É bom não esquecermos que, segundo a doutrina exposta em "O Livro dos Espíritos", não existem almas feitas aos pares, não existem almas idênticas a outras, e não se aplica aos Espíritos o conceito usual pertinente ao vocábulo gêmeos tal como o utilizamos quando nos referimos a irmãos que nascem decorrentes de uma mesma gestação.

As almas gêmeas seriam pessoas que se buscam, que nutrem uma pela outra um carinho especial, e tal relação prossegue até que ambas atinjam o estágio da perfeição. Essa afeição nasce certamente de uma espécie de afinidade especial decorrente, talvez, do fato de haverem iniciado juntas o processo evolutivo. Esse é, aliás, o pensamento do confrade Hugo Gonçalves, fundador e diretor do jornal espírita O Imortal, que circula desde dezembro de 1953.

Cabe, por fim, dizer que Emmanuel tem razão ao afirmar que a tese das almas gêmeas nada tem que ver com as questões 298 a 303 de "O Livro dos Espíritos", porque almas gêmeas não são o mesmo que metades eternas e é disso que Kardec tratou na referida obra.


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O Consolador
 Revista Semanal de Divulgação Espírita