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Estudando a série André Luiz
Ano 1 - N° 10 - 20 de Junho de 2007

MARCELO BORELA DE OLIVEIRA
mbo_imortal@yahoo.com.br
Londrina, Paraná (Brasil)  

Nosso Lar
André Luiz

   (Parte 10)  
  

Damos seqüência ao texto condensado do livro "Nosso Lar", de André Luiz, psicografado pelo médium Francisco Cândido Xavier e publicado pela editora da Federação Espírita Brasileira, o qual deu início à Série André Luiz.

Questões preliminares

A. Que atividade desenvolvem no Umbral os Samaritanos?

R.: Samaritanos é o nome de uma caravana socorrista que presta assistência, no Umbral, aos Espíritos em situação de sofrimento, recolhendo para transporte até a Colônia os irmãos em condições de adentrar os portões de Nosso Lar. (Nosso Lar, cap. 33, págs. 183 e 184.)

B. Como podemos explicar o sonho que André teve com sua mãe?

R.: Depois de um dia de trabalho estafante, André Luiz adormeceu. Segundo ele, deu-se então um sonho maravilhoso com sua mãe, no qual esta lhe passou informações e esclarecimentos valiosos. Mas esse sonho fora diferente do habitual, porque André tinha, enquanto conversava com a mãe, perfeita consciência de que havia deixado o veículo inferior – o corpo espiritual – no apartamento. Essa curiosa emancipação espiritual só é explicável pela admissão da existência do corpo mental, o envoltório sutil da mente, descrito por André na primeira parte, cap. II, do livro Evolução em dois mundos. (Nosso Lar, cap. 36, págs. 195 a 199.)

C. Quem é Tobias e que pessoas moravam com ele?

R.: Tobias fora, na última passagem pelo planeta, casado duas vezes. Hilda, a primeira esposa, faleceu quando nasceu o segundo filho do casal. Um ano depois, Tobias desposou Luciana. Em sua casa na Colônia moravam com ele as duas mulheres, unidos os três pelos laços da fraternidade real. Aliás, Luciana estava em pleno noivado espiritual e no próximo ano deveria reencarnar para reencontrar um nobre companheiro de muitas etapas terrenas, que a havia precedido no retorno às lutas terrestres. (Nosso Lar, cap. 38, págs. 207 a 213.)

D. A 2a Guerra Mundial criou dificuldades para "Nosso Lar"?

R.: Sim. Com a eclosão da guerra na Europa, já nos primeiros dias de setembro de 1939, "Nosso Lar" sofreu o mesmo choque que abalou outras colônias espirituais ligadas à civilização americana. Muitos Espíritos não conseguiam disfarçar o imenso terror de que estavam possuídos. O movimento de súplicas aumentou muito no Ministério do Auxílio. E, na Regeneração, a vigilância contra as vibrações umbralinas teve de ser redobrada. (Nosso Lar, cap. 41, págs. 225 a 228.)

Texto para leitura

70. A caravana socorrista – A caravana socorrista constituída pelos Samaritanos possuía seis grandes carros, formato diligência, que, precedidos de matilhas de cães alegres e bulhentos, eram conduzidos por animais semelhantes aos muares terrestres. Bandos de aves de corpo volumoso voavam a curta distância, acima dos carros. Eram chamadas íbis viajores, excelentes auxiliares dos Samaritanos, por devorarem as formas mentais odiosas e perversas emanadas das regiões umbralinas. Narcisa explicou que no Ministério do Esclarecimento se localizam parques de estudo e experimentação, onde poderiam ser colhidos maiores esclarecimentos sobre os animais existentes em "Nosso Lar". (Cap. 33, pp. 183 e 184)

71. Aeróbus no Umbral – André Luiz perguntou-lhe por que o aeróbus não era utilizado pela caravana socorrista e Narcisa explicou que o motivo é a densidade da matéria presente no Umbral. "O avião que fende a atmosfera do planeta não pode fazer o mesmo na massa equórea", comparou a enfermeira. (Cap. 33, pág. 184)

72. O caso da senhora de escravos – Uma senhora já idosa tentava descer do carro com muita dificuldade. André a ajudou e ela começou a falar, imaginando que acabava de sair do purgatório graças às missas que mandou fazer antes da morte. Fora proprietária rural e relatou alguns fatos ocorridos por sua ordem, relativamente ao trato com seus escravos. Muitos negros morreram no tronco, para servir de exemplo aos demais. Mães cativas eram separadas de seus filhos. A consciência lhe pesava, mas a periódica absolvição concedida por padre Amâncio a acalmava. O padre lhe dizia que os africanos são os piores entes do mundo, nascidos para servir a Deus no cativeiro. Dito isto, ela informou ter desencarnado em maio de 1888, desconsolada ao saber através do padre que a Princesa Isabel havia abolido a escravatura. Sua passagem pelo Umbral durara, portanto, mais de cinqüenta anos. (Cap. 34, pp. 185 a 188)

73. O caso Silveira – Um dos socorristas reconheceu André e o cumprimentou carinhosamente. Era Silveira, pessoa que André conhecera na Terra e a quem seu pai, como negociante inflexível, despojara um dia de todos os bens. Envergonhado com a situação, André lembrava-se perfeitamente do dia em que a mulher de Silveira foi à sua casa pedir moratória para a dívida do marido. Silveira estava acamado havia muito tempo e dois filhos encontravam-se doentes. Apesar da intercessão de sua mãe, o pai de André fora inflexível. Levados à penúria, os Silveiras procuraram recanto humilde do interior e nunca mais se ouviu falar deles. Silveira mostrava-se, porém, simpático e sem rancor e abraçou André, antes de voltar ao trabalho. André pediu-lhe perdão pelos erros que o pai e ele haviam cometido, mas Silveira explicou, com humildade, que a perda das possibilidades materiais fora útil no tocante ao progresso espiritual de sua família. Com os novos conhecimentos obtidos na colônia espiritual, ele não mais encarava os adversários como inimigos, mas sim como benfeitores. Por fim, ciente do estado em que se encontrava Laerte, disse a André que gostaria de visitá-lo brevemente, juntamente com ele. (Cap. 35, pp. 190 a 194)

74. O sonho – Naquela noite André Luiz já estava integrado no mecanismo dos passes e os aplicava aos necessitados de toda sorte. Todos estavam felizes com o seu progresso. Laura e Lísias foram então visitá-lo e Clarêncio lhe enviou seus cumprimentos. Tobias lhe pôs, então, à disposição um apartamento de repouso, ao lado das Câmaras de Retificação e sugeriu-lhe algum descanso. André estava muito feliz e pôde, assim, descansar satisfeito. Ao adormecer, teve a impressão de ser arrebatado em pequenino barco rumando para regiões desconhecidas. Começou então um sonho maravilhoso com sua mãe, no qual esta lhe passou informações e esclarecimentos valiosos. Tratava-se, no entanto, de um sonho diferente, em que André tinha perfeita consciência de que conversava com a mãe e de que deixara o veículo inferior – o corpo espiritual – no apartamento. (N.R.: Como pode o Espírito emancipar-se do próprio perispírito, deixando-o no leito? A explicação se encontra no estudo acerca do corpo mental, o envoltório sutil da mente, que André Luiz desenvolve no livro "Evolução em dois Mundos", primeira parte, cap. II, pp. 25 e 26.) (Cap. 36, pp. 195 a 199)

75. A preleção de Veneranda – Autorizado a assistir à preleção de Veneranda, que se realizou após a oração vespertina, André notou que vinte entidades se assentavam em local destacado entre a platéia e a instrutora. Mais de mil pessoas ali se reuniam para ouvir a palestrante. Narcisa explicou que aqueles irmãos situados em lugar de realce eram os mais adiantados na matéria do dia, autorizados, pois, a interpelar a Ministra. Esse direito fora adquirido por sua aplicação ao assunto, condição que todos podem alcançar, graças a seus esforços. A medida fora implantada pelo Governador nas aulas e palestras de todos os Ministros, para que os trabalhos não se convertessem em desregramento de opiniões pessoais, sem base justa, com grave perda de tempo para o conjunto. Veneranda espalhou, com sua simples presença, enorme alegria em todos. Seu semblante era de nobre senhora em idade madura, cheia de simplicidade, sem afetação. O tema da preleção foi o pensamento. Lembrou que "Nosso Lar" é cidade espiritual de transição, uma bênção que Deus lhes concedeu por "acréscimo de misericórdia", para que alguns poucos se preparem à ascensão e para que a maioria volte à Terra em serviços redentores. Quando terminou, uma suave música encheu o recinto de cariciosas melodias. (Cap. 37, pp. 200 a 205)

76. O caso Tobias – Tobias convidou André para conhecer sua casa, onde moravam com ele Hilda e Luciana. A biblioteca da casa possuía volumes maravilhosos na encadernação e no conteúdo espiritual. No jardim, lindos caramanchões, hortênsias e violetas alegravam o ambiente. Tobias disse então a André que ele fora, na última passagem pelo planeta, casado duas vezes. Hilda, a primeira esposa, faleceu quando nascera o segundo filho. Um ano depois, desposou Luciana. Ao saber do fato, Hilda parecia uma loba ferida, inconformada com a situação, pois amava o marido e não queria perdê-lo. Foi quando uma avó materna se aproximou dela e lhe deu conselhos importantes, lembrando que Luciana não era adversária, mas uma amiga que servia de mãe para seus filhos, que cuidava de sua casa, de seu jardim e ainda suportava a bílis do marido. A partir daí, Hilda mudou inteiramente o comportamento e passou a trabalhar pelo bem-estar de todos. Anos depois, ali estavam os três, debaixo do mesmo teto, unidos pela fraternidade real. Aliás, Luciana estava em pleno noivado espiritual e no próximo ano deveria reencarnar para reencontrar um nobre companheiro de muitas etapas terrenas, que a havia precedido no retorno às lutas terrestres. (Cap. 38, pp. 207 a 213)

77. Explicações de Laura – O caso Tobias causou viva impressão em André Luiz, que pediu explicações complementares a Laura. O caso Tobias – disse-lhe Laura – constituía um exemplo da vitória da fraternidade real, por parte das três almas interessadas na aquisição de justo entendimento. Quem não se adapta à lei de fraternidade e compreensão não atravessa essas fronteiras. As regiões umbralinas estão cheias de entidades que não resistiram a semelhantes provas. Enquanto odeiam, assemelham-se a agulhas magnéticas sob os mais antagônicos influxos. Enquanto não entendem a verdade, sofrem o império da mentira e, por isso, não podem penetrar as zonas de atividade superior. Incontáveis são as criaturas que padecem por longos anos, sem qualquer alívio espiritual, simplesmente porque se esquivam à fraternidade legítima. O que então lhes acontece? Depois dos padecimentos na esfera espiritual, elas vão fazer na experiência carnal o que não conseguiram em ambiente estranho à carne. Esquecidas do passado, vão receber, nos laços da consangüinidade, aqueles de quem se afastaram deliberadamente pelo veneno do ódio ou da incompreensão. Daí a importância da reconciliação com os adversários, proposta expressamente por Jesus. (Cap. 39, pp. 215 a 217)

78. O caso Elisa – André visitou com Narcisa o departamento feminino das Câmaras de Retificação. No Pavilhão 7, uma surpresa o aguardava. Uma mulher amargurada, envelhecida prematuramente, olhos embaciados e tristes, um misto de ironia e resignação nos lábios, chamou-lhe a atenção. Era Elisa, a mesma Elisa que ele conhecera nos tempos de rapaz. Humilde, ela entrara em sua casa para os serviços domésticos. A intimidade entre os dois logo descambou para o abuso e, sob enorme angústia moral, Elisa deixou aquele lar, sem coragem de lhe lançar em rosto qualquer acusação. O episódio ainda estava vivo na memória dele. Narcisa, entendendo a situação, o reanimou e estimulou a ajudar a pobre mulher, que relatou, em poucas palavras, o seu drama. Ela largara o trabalho pela ilusão e entregara-se a experiências dolorosas. No início, o prazer, o luxo, o conforto material; em seguida, o horror de si mesma, a sífilis, o hospital, o abandono de todos, a cegueira e a morte. Por algum tempo, odiara aquele rapaz que a desviou do caminho do trabalho e da seriedade. Depois, aprendeu que a culpa deveria ser repartida e que não devia recriminar ninguém. André ficou sensibilizado com a humildade de Elisa. Uma lágrima de arrependimento e remorso rolou de seus olhos e, sem que ela soubesse de quem se tratava, prometeu-lhe a sua amizade. Ambos choraram e Narcisa, tomando as mãos de André, lhe disse: "Que Jesus o abençoe". (Cap. 40, pp. 219 a 224)

79. A guerra européia – Nos primeiros dias de setembro de 1939, "Nosso Lar" sofreu o mesmo choque que abalou outras colônias espirituais ligadas à civilização americana. Era a guerra européia. Muitas entidades não conseguiam disfarçar o imenso terror de que estavam possuídas. O Governador determinou cuidado na esfera do pensamento. As nações agressoras não são consideradas inimigas pelos Espíritos superiores, mas como nações desordeiras cuja atividade criminosa é preciso reprimir. Evidentemente, todas elas pagarão por isso um preço terrível. Tais países convertem-se em núcleos poderosos de centralização das forças do mal. Seus povos embriagam-se ao contato dos elementos de perversão, que invocam das camadas sombrias, e legiões infernais precipitam-se sobre as grandes oficinas de trabalho, transformando-as em campos de perversidade e horror. (Cap. 41, pp. 225 e 226)

80. O clarim dos Espíritos vigilantes – Instalada a guerra na Polônia, um inesquecível clarim se fez ouvir por mais de 15 minutos. Era a convocação superior aos serviços de socorro à Terra. Cessado o som, inúmeros pontos luminosos, parecendo pequenos focos resplandecentes e longínquos, apareceram no firmamento. O clarim é utilizado por Espíritos vigilantes de elevada expressão hierárquica, explicou Tobias, e só vem até nós em circunstâncias muito graves. O movimento de súplicas aumentara muito, nos últimos meses, no Ministério do Auxílio. E, na Regeneração, a vigilância contra as vibrações umbralinas fora redobrada. (Cap. 41, pp. 227 e 228)

Frases e apontamentos importantes

CXXXIV. Precisamos compreender o espírito de seqüência que rege os quadros evolutivos da vida. Se atravessamos longa escala de animalidade, é justo que essa animalidade não desapareça de um dia para outro. (Laura, cap. 39, pág. 215)

CXXXV. O problema do perdão, com Jesus, é problema sério. Não se resolve em conversas. Perdoar verbalmente é questão de palavras; mas aquele que perdoa realmente precisa mover e remover pesados fardos de outras eras, dentro de si mesmo. (Laura, cap. 39, pág. 217)

CXXXVI. É por isso que o entendimento fraterno precede a qualquer trabalho verdadeiramente salvacionista. Toda caridade, para ser divina, precisa apoiar-se na fraternidade. (Laura, cap. 39, pág. 218)

CXXXVII. Quando o Pai nos convoca a determinado lugar, é que lá nos aguarda alguma tarefa. Cada situação, na vida, tem finalidade definida... Não deixe de observar este princípio em suas visitas aparentemente casuais. Desde que nossos pensamentos visem à prática do bem, não será difícil identificar as sugestões divinas. (Narcisa, cap. 40, pág. 219)

CXXXVIII. Todos nós encontramos no caminho os frutos do bem ou do mal que semeamos. Esta afirmativa não é frase doutrinária, é realidade universal. Bem-aventurados os devedores em condições de pagar. (Narcisa, cap. 40, pág. 222)

CXXXIX. Quando um país toma a iniciativa da guerra, encabeça a desordem da Casa do Pai, e pagará um preço terrível. (Salústio, cap. 41, pág. 226)

CXL. Se devemos lastimar a criatura em oposição à lei do bem, com mais propriedade devemos lamentar o povo que olvidou a justiça. (André Luiz, cap. 41, pág. 226)

CXLI. A doença é mestra da saúde, o desastre dá ponderação. (...) Helvécio, Helvécio, esqueçamos o "meu programa" para pensar em "nossos programas". (Um Espírito, cap. 41, pp. 228 e 229)

CXLII. Irmãos de "Nosso Lar", não vos entregueis a distúrbios do pensamento ou da palavra. A aflição não constrói, a ansiedade não edifica. Saibamos ser dignos do clarim do Senhor, atendendo-lhe a Vontade Divina no trabalho silencioso, em nossos postos. (Governador, cap. 41, pág. 230)

CXLIII. É elevada a porcentagem de existências humanas estranguladas simplesmente pelas vibrações destrutivas do terror, que é tão contagioso como qualquer moléstia de perigosa propagação. O medo é um dos piores inimigos da criatura, por alojar-se na cidadela da alma, atacando as forças mais profundas. (Narcisa, cap. 42, pág. 231)

CXLIV. A Governadoria coloca o treinamento contra o medo muito acima das próprias lições de enfermagem. A calma é garantia do êxito. (Narcisa, cap. 42, pág. 232)

CXLV. O Governador sempre estimou as atitudes patriarcais, considerando que se deve administrar com amor paterno. (Salústio, cap. 42, pág. 233)

CXLVI. Elevemos ao máximo nosso padrão de coragem e de espírito de serviço. Quando as forças da sombra agravam as dificuldades das esferas inferiores, é imprescindível acender novas luzes que dissipem, na Terra, as trevas densas. (Governador, cap. 42, pág. 234)

CXLVII. Nas organizações coletivas, é forçoso considerar a medicina preventiva como medida primordial na preservação da paz interna. (...) Não podemos hesitar no que se refere à defesa do bem. (Governador, cap. 42, pág. 235)

CXLVIII. Nossa tarefa essencial é de confraternização e paz, de amor e alívio aos que sofrem. (...) Interpretaremos todo mal como desperdício de energia e todo crime como enfermidade d'alma. "Nosso Lar" é um patrimônio divino, que precisamos defender com todas as energias do coração. Quem não sabe preservar, não é digno de usufruir. (Governador, cap. 42, pág. 235) (Continua no próximo número.)



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