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Crônicas e Artigos
Ano 1 - N° 10 - 20 de Junho de 2007

ELIANA THOMÉ 
ethome@uol.com.br
São Paulo, SP (Brasil)

Caminhos

Partiu Ananias e entrou na casa e, impondo-lhe as mãos, disse:
Irmão  Saulo, o Senhor Jesus, que te apareceu no caminho
 por onde vinhas, enviou-me para que tornes a ver e sejas
cheio do Espírito Santo.
- Atos dos Apóstolos, 9:17.

Quando nos debruçamos na leitura do livro Paulo e Estevão (Emmanuel/Francisco Cândido Xavier), impressiona-nos o encontro do orgulhoso doutor de Tarso, Saulo, com Jesus, na estrada de Damasco. A cena é emblemática por si mesma. Jesus viera apontar uma mudança de rota, uma correção no caminho que o rabino vinha trilhando.

Saulo era um homem de muita força interior e muita fé. Apenas desconhecia até aquele momento a grandeza do Cristo. Foi preciso que este lhe aparecesse em pessoa para recrutá-lo para as suas fileiras.

Sabia que a sua fidelidade aos julgamentos e pensamentos do que acreditava ser certo e correto, eram firmes e impecáveis. Conhecendo, como conheceria posteriormente, a Boa Nova, seria um dos principais artesãos da propaganda cristã em todo o mundo.

E foi justamente o que aconteceu e o que a história registra, assumindo o convertido do Sinédrio novo nome (Paulo), nova postura (o amor e a caridade), novas lutas (vivenciar o Evangelho de Jesus) e novos compromissos (expandir a Boa Nova) para defender o Messias e sua grandiosa obra de evangelização de toda a humanidade.

Paulo não é uma figura à parte, um mártir isolado na história do Cristianismo. O apelo que Jesus lhe fez no deserto é estendido a todos do planeta. Se atualmente não estamos ostensivamente perseguindo o Cristo, quem está isento de afirmar que não o esquece de tempos em tempos, sem falar daqueles que tentam ignorá-lo por completo ainda hoje.

A história da estrada de Damasco e a trajetória pessoal do apóstolo dos gentios são compromissos do Cristo com toda a humanidade. Convite que ele estendera desde o início de sua obra evangelizadora ao alertar que era o caminho, a verdade, e a vida; e que ninguém iria ao Pai, senão por ele (O Evangelho, segundo João, 14:6).

Jesus é um Espírito puro, sem nenhuma mácula em sua alma celestial. Quando ele se coloca como intermediário, o caminho, diz-nos claramente que somente aquele que vivenciar o Evangelho (os mansos e os pacíficos do sermão do Monte) chegarão a Deus.

Pois assim quer O Pai, que deseja a nossa perfeição, uma vez que somente ela traz a felicidade. E Deus, mentor e criador do Universo, o Amor Maior, só deseja o bem aos seus filhos, porque toda casa é edificada por alguém, mas quem edificou todas as coisas é Deus (Carta de Paulo, aos Hebreus, 3:4).

Hoje, através do Espiritismo, com o espírito emancipado para as verdades celestiais que povoam mundos e preenchem o Universo, devemos rememorar os caminhos trilhados, tirando as conclusões da necessidade ou não de uma nova rota.

A nossa imperfeição atual certamente exige um novo roteiro, uma mudança de rumo que nos levará a novos caminhos. Não percamos tempo em lamentações dos erros realizados, mas saibamos tirar de tudo as lições necessárias para que amanhã a trilha realizada seja mais iluminada e mais fácil de ser percorrida.

Busquemos ao Pai de coração sincero e com fervor na alma. Saibamos chamar o Mestre para a nossa vida, instruindo-nos tal qual fez com Paulo. O carinho e o amor de Jesus estão por todo Evangelho e ele espera somente que nós, os irmãos menores, permitamos que ele nos ajude e nos inspire nas realizações da vida.

Eis o remédio para todos os males, todas as angústias, todas as desorientações humanas. Receita prescrita há mais de dois mil anos e sem nenhuma contra-indicação, e muito menos qualquer efeito colateral que não seja a emancipação de nosso ser para o Reino de Deus.


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 Revista Semanal de Divulgação Espírita