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Especial
Ano 1 - N° 1 - 18 de Abril de 2007
 

Divaldo Franco fala emocionado sobre a importância de Aracaju na sua vida

  Divaldo exibe a placa entregue pelo presidente da Federação Espírita de Sergipe, Júlio César Freitas Góis

Divaldo P. Franco - 60 anos de oratória a serviço
do Espiritismo
 

LUDUVICE JOSÉ
luduvicejose@terra.com.br
Aracaju, Sergipe (Brasil)

A noite de 27 de março de 2007, em Aracaju, teve um significado especial, pois o tribuno e médium Divaldo Pereira Franco comemorou 60 anos de oratória espírita, proferindo palestra pública na capital sergipana, mais precisamente no Espaço Emes, que abrigou cerca de três mil pessoas (fotos). Na mesma oportunidade e no mesmo local aconteceu o I Feirão do Livro Espírita da Mansão do Caminho, quando o público sergipano teve acesso a todas as publicações psicografadas pelo renomado médium.

A noite foi cheia de emoções, desde a apresentação do grupo Canarinhos de Aracaju à entrega de placas comemorativas a Divaldo Franco. Uma pela Federação Espírita de Sergipe e outra pela União Espírita Sergipana, instituição onde em 27 de março de 1947, ainda localizada na Rua de Santa Luzia, Divaldo Franco proferiu sua primeira palestra pública, então com apenas 19 anos de idade.

O presidente da Federativa Sergipana, Júlio César Freitas Góis, abriu oficialmente os trabalhos da noite,  agradecendo a Divaldo Franco os inestimáveis serviços prestados à divulgação do Espiritismo no mundo, onde já visitou inúmeros países em quatro continentes e já proferiu em torno de 12 mil conferências, sempre requisitado para os megaeventos espíritas nacionais e internacionais.

Sob o aplauso do público, Divaldo Franco proferiu sua palestra agradecendo a Deus por ali estar comemorando com irmãos de ideal e com pessoas das mais diversas religiões seis décadas de pregação da mensagem do Cristo, o que o levava diuturnamente ao estudo, para se tornar mais claro e prático falar para o povo, nas diversas circunstâncias.

Na sua fala o tribuno baiano fez uma digressão de sua vida, falando da sua mediunidade que lhe permitia desde a tenra idade ver e conversar com os Espíritos e repassar às pessoas o que eles lhe diziam, sendo alvo de algumas surras da parte do pai, constrangido pelas conversas que lhe chegavam das pessoas da cidade de Feira de Santana, espantadas com as revelações do menino. Discorreu sobre como um católico, freqüentador assíduo da Igreja e ligado ao pároco, transformou-se em espírita, levando-o em 1945 a trocar de cidade, indo residir em Salvador, onde fundou o Centro Espírita Caminho da Redenção e posteriormente, atrelado a este, a megaobra Mansão do Caminho, onde atende mais de três mil crianças e jovens, além de doentes incuráveis, fornecendo cerca de quatro mil refeições diárias.
 

Um espaço de sua palestra Divaldo Franco dedicou a Aracaju, afirmando a representatividade da capital sergipana em sua vida e narrando aos presentes as circunstâncias que o levaram a proferir na noite de 27 de março de 1947 sua primeira palestra pública, quando, emocionado, teve sérias dificuldades para transmitir elementares mensagens. Frisou que a ocasião de desespero lhe toldou o raciocínio, levando-o a desistir de sua exposição. Assinalando, porém, que seu gesto foi reprovado por um Espírito que adentrou a sala da União Espírita Sergipana – posteriormente veio a saber ser Humberto de Campos --, que lhe ordenou: “Levante-se, pois todo o trabalhador do Cristo tem de ficar de pé para o serviço”, e o ajudou na pregação, que fluiu tranqüila e sem interrupções. “Foi aí que tudo começou e até hoje vivo pelo mundo procurando passar a mensagem de Jesus ao público, como roteiro de paz e mudanças, pois uma crença que não se baseia numa transformação moral é morta.”

De acordo com os registros da Federação Espírita de Sergipe, a segunda palestra da vida de Divaldo Franco também foi proferida em Aracaju. Aconteceu no dia 29 de março de 1947, dois dias após a primeira, numa palhoça, sede do canteiro de obras do Grupo Espírita Irmão Fêgo, na Rua Sergipe, no bairro Siqueira Campos. (As fotos que ilustram esta reportagem foram feitas por Luiz Carlos Lopes Moreira.)

 

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O Consolador
 Revista Semanal de Divulgação Espírita