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Estudando a série André Luiz
Ano 1 - N° 1 - 18 de Abril de 2007

MARCELO BORELA DE OLIVEIRA
mbo_imortal@yahoo.com.br

Londrina, Paraná (Brasil)  

Nosso Lar
André Luiz
(1ª Parte)


 Damos início à apresentação do texto condensado da obra “Nosso Lar”, de André Luiz, psicografada pelo médium Francisco Cândido Xavier e publicada pela editora da Federação Espírita Brasileira.  

Questões preliminares

 A. Que representa a existência corpórea para nós?

R.: A existência corpórea é indispensável ao progresso humano. A Terra é oficina sagrada, e ninguém a menosprezará, sem conhecer o preço do terrível engano a que houver submetido o próprio coração. A experiência de André Luiz diz bem alto que não basta à criatura apegar-se à existência humana, mas precisa saber aproveitá-la dignamente. (Nosso Lar, prefácio de Emmanuel, pág. 11.)  

B. Como André conceitua a vida e a morte?

R.: A vida não cessa, a vida é fonte eterna e a morte é o jogo escuro das ilusões.  Permutar a roupagem física não decide o problema fundamental da iluminação. Uma existência é um ato. Um corpo – uma veste. Um século – um dia. Um serviço – uma experiência. Um triunfo – uma aquisição. Uma morte – um sopro renovador. (Nosso Lar, págs. 13 e 14.)  

C. Como André descreve o Umbral?

R.: Silêncio implacável, cortado às vezes por gargalhadas sinistras e uma paisagem, quando não totalmente escura, banhada de luz alvacenta, como que amortalhada em neblina espessa, essa era a região em que André Luiz viveu por vários anos, assediado por seres monstruosos e vultos negros que o acordavam irônicos e lhe dirigiam acusações impensáveis. Eis o que André diz do chamado Umbral no capítulo inicial de seu primeiro livro. (Nosso Lar, págs. 17 a 21.)  

D. Que razões levaram André Luiz a fracassar na existência terrena?

R.: O próprio André afirma que a filosofia do imediatismo o absorvera no mundo. A existência terrestre não fora assinalada de lances diferentes da craveira comum. Ele havia conquistado os títulos universitários sem maior sacrifício e perseguira situações estáveis que garantissem a tranqüilidade econômica do seu grupo familiar, mas não desenvolvera os germes divinos que o Senhor colocara em sua alma; ao contrário, sufocara-os criminosamente, no desejo incontido de bem-estar. (Nosso Lar, pág. 19.)

 Texto para leitura

 1. Este livro não é único. Outras entidades já comentaram as condições da vida, além-túmulo... Certamente que numerosos amigos sorrirão ao contacto de determinadas passagens das narrativas. (Prefácio de Emmanuel, pág. 10.)  

2. Estava André convicto de não mais pertencer ao número dos encarnados no mundo e, no entanto, seus pulmões respiravam a longos haustos. Cabelos eriçados, coração aos saltos, medo terrível, muita vez gritou como louco, implorou piedade e clamou contra o doloroso desânimo que o subjugava... Mas, quando o silêncio implacável não lhe absorvia a voz estentórica, lamentos mais comovedores que os seus respondiam a seus clamores. Outras vezes, gargalhadas sinistras rasgavam a quietude ambiente. (Cap. 1, pág. 17.)  

3. A paisagem, quando não totalmente escura, parecia banhada de luz alvacenta, como que amortalhada em neblina espessa. O medo de André era grande. Onde ficaram o lar, a esposa, os filhos? Sem qualquer noção do rumo a tomar, as lágrimas lavavam-lhe incessantemente o rosto e apenas, em minutos raros, felicitava-o a bênção do sono. Bruscamente, porém, interrompia-se a sensação de alívio, porque seres monstruosos o acordavam, irônicos, e era imprescindível fugir deles. (Cap. 1, pág. 18.)  

4. Em momento algum o problema religioso surgira tão profundo a seus olhos. Os princípios puramente filosóficos, políticos e científicos figuravam-se-lhe agora extremamente secundários para a vida humana. Verificava que alguma coisa permanece acima de toda cogitação meramente intelectual. Esse algo é a fé. Essa análise surgia, contudo, tardiamente, porque ele nunca procurara as letras sagradas com a luz do coração. (Cap. 1, pág. 18.)

5. A filosofia do imediatismo o absorvera no mundo. A existência terrestre não fora assinalada de lances diferentes da craveira comum. Conquistara os títulos universitários sem maior sacrifício... Perseguira situações estáveis que garantissem a tranqüilidade econômica do seu grupo familiar, mas algo o fazia experimentar a noção de tempo perdido. Não desenvolvera os germes divinos que o Senhor colocara em sua alma; ao contrário, sufocara-os criminosamente, no desejo incontido de bem-estar. (Cap. 1, pág. 19.)  

6. “Oh! amigos da Terra! – adverte André Luiz. – Acendei vossas luzes antes de atravessar a grande sombra. Buscai a verdade, antes que a verdade vos surpreenda. Suai agora para não chorardes depois.” (Cap. 1, pág. 20.)  

7. "Suicida, criminoso, infame" – gritos assim cercavam André de todos os lados. Onde os sicários estavam? Quando o desespero atingia o auge, ele atacava-os, mas em vão esmurrava o ar nos paroxismos da cólera. Gargalhadas sarcásticas feriam-lhe os ouvidos, enquanto vultos negros desapareciam na sombra. Fome e sede o torturavam. Crescera-lhe a barba, a roupa começava a romper-se. O mais doloroso, contudo, não era o abandono, mas o assédio incessante de forças perversas que lhe assomavam nos caminhos ermos e obscuros. (Cap. 2, pág. 21.)  

Frases e apontamentos importantes

 I. Quando o servidor está pronto, o serviço aparece. (Frase constante do subtítulo do livro, mas que foi pronunciada na verdade pelo ministro Genésio; veja as págs. 5 e 143.)  

II. Todo leitor precisa analisar o que lê. (Emmanuel, prefácio, pág. 10.)  

III. O Espiritismo ganha dilatada expressão numérica. Milhares de criaturas interessam-se pelos seus trabalhos, modalidades, experiências. Nesse campo imenso de novidades, todavia, não deve o homem descurar de si mesmo. (Emmanuel, prefácio, pág. 10.)  

IV. É indispensável cogitar do conhecimento de nossos infinitos potenciais, aplicando-os, por nossa vez, nos serviços do bem. (Emmanuel, prefácio, pág. 10.)  

V. O homem terrestre não é um deserdado. É filho de Deus, em trabalho construtivo, aluno de escola benemérita, onde precisa aprender a elevar-se. A luta humana é a sua oportunidade, a sua ferramenta, o seu livro. (Emmanuel, prefácio, pág. 11.)  

VI. O intercâmbio com o invisível é um movimento sagrado... Que ninguém, todavia, se descuide das necessidades próprias, no lugar que ocupa pela vontade do Senhor. (Emmanuel, prefácio, pág. 11.)  

VII. A maior surpresa da morte carnal é a de nos colocar face a face com a própria consciência. (Emmanuel, prefácio, pág. 11.)  

VIII. A Terra é oficina sagrada, e ninguém a menosprezará, sem conhecer o preço do terrível engano a que submeteu o próprio coração. (Emmanuel, prefácio, pág. 11.)  

IX. A experiência de André Luiz diz bem alto que não basta à criatura apegar-se à existência humana, mas precisa saber aproveitá-la dignamente; que os passos do cristão devem dirigir-se verdadeiramente ao Cristo e que precisamos do Espiritismo e do Espiritualismo, mas, muito mais, de Espiritualidade. (Emmanuel, prefácio, pág. 11.)  

X. A vida não cessa. A vida é fonte eterna e a morte é o jogo escuro das ilusões. (André Luiz, mensagem inicial, pág. 13.)  

XI. Permutar a roupagem física não decide o problema fundamental da iluminação. (André Luiz, mensagem inicial, pág. 13.)  

XII. Uma existência é um ato. Um corpo – uma veste. Um século – um dia. Um serviço – uma experiência. Um triunfo – uma aquisição. Uma morte – um sopro renovador. (André Luiz, mensagem inicial, pág. 14.)  

XIII. É preciso muito esforço do homem para ingressar na academia do Evangelho do Cristo. Muito longa, portanto, nossa jornada laboriosa. (André Luiz, mensagem inicial, pág. 14.)  

XIV. A humanidade não se constitui de gerações transitórias e sim de Espíritos eternos, a caminho de gloriosa destinação. (André Luiz, cap. 1, pág. 18.) (Continua no próximo número.)


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 Revista Semanal de Divulgação Espírita