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Editorial
Ano 1 - N° 1 - 18 de Abril de 2007
 

O aniversário de 150 anos 
d’O Livro dos Espíritos

 O dia 18 de abril de 2007 assinala o aniversário de 150 anos d´O Livro dos Espíritos, a primeira e mais importante obra de Allan Kardec, o Codificador da Doutrina Espírita, cujo advento, como tudo na obra de Deus, ocorreu no momento e no lugar certos.

Diz-nos Ernesto Bozzano, em seu livro “A Crise da Morte”, que as manifestações mediúnicas que deram origem à Nova Revelação se produziram no momento exato em que estavam maduros os tempos, para serem compreendidas, apreciadas e assimiladas. Se se houvessem produzido um século antes, teriam passado despercebidas e infecundas. “Cumpre, pois, se reconheça que a Nova Ciência da Alma nasceu na hora precisa, no seio dos povos civilizados.” (Obra citada, p. 92.)

É, assim, com justa satisfação que os espiritistas do mundo todo comemoram essa data, que evocamos neste momento para assinalarmos as inúmeras contribuições que a Doutrina ensinada pelos Espíritos trouxe à Humanidade terrena.

Na visão de Léon Denis, os princípios que decorrem da Nova Revelação - princípios ensinados pelos Espíritos desencarnados - são os seguintes:

·     Existência de Deus.

·     Imortalidade da alma.

·     Comunicação entre os vivos e os mortos.

·     Progresso infinito.

Segundo esses princípios – observa Léon Denis – a alma edifica por si mesma seu futuro. Conforme seu estado moral, os fluidos grosseiros ou sutis que compõem seu perispírito, e que ela atrai a si por seus hábitos e tendências, a arrastam  para as esferas inferiores, para os mundos de dor onde ela sofre, expia, resgata seu passado, ou então a levam para planetas felizes onde a matéria tem menos império, onde reina a harmonia, a bem-aventurança. (O porquê da vida, pp. 47 a 49.)

Acrescentaremos, no entanto, aos princípios citados por Denis dois outros de fundamental importância para que se entendam o mistério da vida e a razão de nossa presença no mundo, com todas as perturbações e desequilíbrios que o globo nos apresenta.

O primeiro, tratado na questão 132 d´O Livro dos Espíritos, diz respeito à finalidade da encarnação. Por que é que os Espíritos – seres espirituais e morais por excelência – têm de passar pela experiência na carne?

“Deus lhes impõe a encarnação com o fim de fazê-los chegar à perfeição”, eis o que ensinaram os imortais na referida questão, aditando em seguida: “Visa ainda outro fim a encarnação: o de pôr o Espírito em condições de suportar a parte que lhe toca na obra da criação”. “É assim que, concorrendo para a obra geral, ele próprio se adianta.”

O outro princípio, que decorre deste último, é o da reencarnação, objeto da questão 166 do livro que completa em abril 150 anos. Submetendo-se à prova de uma nova existência, o Espírito tem a possibilidade de crescer, de evoluir, de depurar-se, porquanto a reencarnação é a oportunidade que temos de fazer melhor o que no passado fizemos com imperfeição. A meta é e será sempre a perfeição, objetivo acessível a todos os Espíritos, tal como Jesus nos havia descortinado em três conhecidas passagens do Evangelho:

·     “Vós sois deuses”, isto é, seres perfectíveis, criaturas fadadas à perfeição.

·     “Tudo que eu faço podereis fazer também e muito mais”, ou seja, o que diferencia um ser elevadíssimo como Jesus e a criatura mais abjeta é a diferença de grau evolutivo, que poderá ser superada pelas encarnações sucessivas.

·     “Das ovelhas que meu Pai me confiou nenhuma se perderá”, o que implica reconhecer que Jesus e seus prepostos tudo fazem e farão para que a criatura humana vença seus obstáculos e, por mérito próprio, alcance a meta a que está destinada.

Atribui-se erradamente ao Espiritismo o princípio conhecido entre nós como lei de causa e efeito. Embora reafirmado pela Doutrina Espírita, devemos fazer justiça aos profetas da antigüidade e ao Mestre de Nazaré, porque tanto Jeremias como Jesus nos advertiram em mais de uma ocasião que aquele que matar com a espada perecerá vítima da espada, que a cada um será sempre dado de acordo com seu merecimento e que, por fim, se a semeadura é livre, a colheita é compulsória.


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O Consolador
 Revista Semanal de Divulgação Espírita